29 nov, 2022 - 12:14 • Redação
A FIFA confirmou, num comunicado enviado à ESPN, que o primeiro golo da seleção nacional frente ao Uruguai foi mesmo marcado por Bruno Fernandes e não por Cristiano Ronaldo.
O médio cruzou e Ronaldo aparentava ter desviado a bola para golo, aos 54 minutos de jogo. O capitão da seleção celebrou o golo e afirmou, no final da partida, no relvado, que tocou na bola.
A comissão técnica da FIFA prometeu analisar o golo e a tecnologia desmente a sensação de Cristiano Ronaldo e confirma a atribuição do golo a Bruno Fernandes, dada inicialmente pela FIFA na segunda-feira.
"Fomos capazes de concluir definitivamente que não existiu um toque na bola por parte de Cristiano Ronaldo, utilizando a tecnologia na bola oficial do torneio. Não foi detetada qualquer força externa no sensor da bola, que nos permite medir de forma exata as análises aos lances das partidas", pode ler-se na nota.
Cristiano Ronaldo celebrou o golo como se fosse seu, mas este foi atribuído a Bruno Fernandes, que mais tarde viria a bisar e ser eleito o melhor jogador em campo para a FIFA.
No final da partida, o médio da seleção - que soma já dois golos e duas assistências no Mundial -, desvalorizou o assunto.
"Eu festejei como se tivesse sido golo do Cristiano. Pareceu-me que ele tinha tocado na bola, o meu objetivo era fazer um cruzamento para ele. Independentemente disso, estamos felizes pela vitória, marque um ou marque outro. Sabemos que o Cristiano é um avançado que procura golos e é mais significativo para os pontas-de-lança, mas o mais importante é o objetivo conseguido que é estar na próxima fase", disse.
O golo seria histórico para Cristiano Ronaldo, que igualaria os nove marcados por Eusébio em Campeonatos do Mundo, no topo da lista dos goleadores portugueses em Mundiais. Ronaldo, que marcou na primeira jornada frente ao Gana, continua com oito.