21 dez, 2022 - 18:19 • Pedro Castro Alves
Carlos Marta, candidato à presidência da Federação Portuguesa de Futebol em 2011, quando perdeu para Fernando Gomes, considera “normal” que a escolha do próximo selecionador nacional seja demorada, para “não tomar decisões a quente”.
“É normal que o presidente da FPF e a sua equipa estejam a ponderar todas as possibilidades. Com bom-senso e responsabilidade, que tem sido um sinal positivo da liderança de Fernando Gomes, tomarão uma decisão que seja justa e que possa defender os interesses do futebol português”, diz, em Bola Branca.
Sobre o futuro técnico da equipa das quinas, Carlos Marta sublinha que existem “muito bons treinadores portugueses, em Portugal e no estrangeiro”, mas recusa avançar com nomes, já que confia na capacidade de Fernando Gomes.
“É uma responsabilidade da FPF, mas tem um leque muito alargado de escolhas, pelo que será uma escolha difícil. Ainda assim, estou certo de que a escolha vai corresponder às expectativas e vai criar condições para que o futebol português possa continuar a ter muito bons resultados”, explica, em entrevista à Renascença.
Reconhecimento “justo”
O ex-selecionador Fernando Santos tornou-se sócio de mérito da Federação Portuguesa de Futebol, depois da proposta ter sido aprovada em reunião da direção. Carlos Marta sublinha que esta é uma “atribuição justa”.
“A FPF e Fernando Gomes tomaram uma boa decisão. Nos próximos tempos terá certamente outras honras, sobretudo da parte do governo e da presidência da república porque, como treinador e como pessoa, merece todas as distinções”, conclui.