21 fev, 2023 - 14:48 • José Barata , Inês Braga Sampaio
Tatiana Pinto assume que o sonho do primeiro apuramento de sempre para um Mundial é a gasolina da seleção nacional feminina.
"É isso que nos move todos os dias, que nos faz acordar de manhã e desfrutar daquilo que fazemos", declara, em entrevista a Bola Branca.
É o "tudo ou nada" para Portugal, que tenta estar, pela primeira vez, na fase final do Mundial, depois de já ter marcado presença nos Euros 2017 e 2022. Para tal, tem de derrotar, no "play-off" intercontinental, na quarta-feira, os Camarões, que procuram o terceiro apuramento consecutivo, após terem chegado aos oitavos de final em 2015 e 2019.
Tatiana Pinto destaca a experiência e a qualidade da equipa adversária, que obrigará Portugal a dar o máximo e a manter os pés no chão.
"São uma equipa veloz. São muito potentes fisicamente e têm jogadoras muito rápidas e que desequilibram na frente. Vamos ter de estar ao nosso melhor nível para conseguir um bom resultado. Só um Portugal na sua melhor versão vai conseguir o resultado que todos nós queremos. Pensar que os Camarões são inferiores ou algo do género é um erro, porque é uma seleção habituada a ir ao Campeonato do Mundo", sustenta.
Tatiana Pinto garante que a equipa tem estado "a trabalhar bem" e que não será afetada pelo facto de não ter podido treinar nos primeiros dias na Nova Zelândia, devido a um ciclone, nem pela diferença de 13 horas para Portugal.
A média do Levante, de 28 anos, quer "desfrutar do dia a dia", sem pensar demasiado no "dia D" de Portugal. Quando o momento chegar, não há dúvidas: "Vamos estar preparadas."
O Portugal-Camarões está marcado para as 6h30 de quarta-feira, em Hamilton, na Nova Zelândia. O jogo terá acompanhamento ao minuto na Renascença, em rr.sapo.pt.