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Euro 2024

"Trouxe sete camisas, não três". Roberto Martínez preparado para ficar na Alemanha até à final

17 jun, 2024 - 16:43 • Eduardo Soares da Silva

Está escolhida a alcunha da seleção nacional no Euro 2024: "os apaixonados". Roberto Martínez só anunciou a titularidade do guarda-redes e diz que tem todos os jogadores disponíveis para a estreia frente à Chéquia.

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"Os apaixonados". É esta a alcunha da seleção nacional no Euro 2024, revelada pelo treinador Roberto Martínez na véspera da estreia contra a Chéquia.

O selecionador não abre o jogo em relação ao sistema tático e destaca a importância de sonhar com ir longe na prova. O próprio revela que levou sete camisas para a Alemanha, o número de jogos que Portugal disputaria se chegasse à final.

Seleção está pronta? "A preparação correu muito bem, cumpriu o seu objetivo. Existiam objetivos táticos, para preparar os conceitos que amanhã temos de mostrar, e os individuais. Foi muito bom individualmente. Todos os 23 jogadores de campo estão aptos, todos tiveram minutos e valências diferentes. Existiam dúvidas físicas sobre alguns jogadores, mas estão todos perfeitos".

Portugal vai jogar com três ou quatro centrais? "Não posso dizer, faltam 24 horas. Ainda não falei ocm os jogadores e falta um treino. Só posso dizer que o Diogo Costa vai estar na baliza. Falei com eles, acho que os guarda-redes precisam de uma preparação diferente".

Fase de apuramento dá motivação? "É um período novo. A competitividade do balneário está mais forte agora do que no apuramento. Temos de trabalhar bem e mostrar valências com e sem bola e psicológicas. Podemos defrontar a adversidade durante o jogo. Faz parte de uma equipa. Estamos preparados, mas não no nível máximo. Isso só pode chegar depois dos três jogos".

Ronaldo é importante? "Muito. Da minha experiência em Europeus e Mundiais, precisamos de uma mistura de talento novo e experiência. Temos isso muito bem representado no plantel. Ronaldo e Pepe têm uma experiência que mais ninguém tem, são os dois mais velhos do torneio, e temos o João Neves e o Chico Conceição que estão a mostrar uma influência importante".

Vê Conceição como importante a sair do banco ou pode ser titular? "Ele fez a estreia, é um jogador diferente, vertical. Tem um perfil importante, mas era importante não correr riscos, não sabíamos o período de recuperação dele. Era importante recuperá-lo bem, e já está num nível muito alto".

Croácia preocupou os portugueses. Os problemas estão resolvidos? "É preciso relembrar que era só um amigável. O resultado não tem grande significado, quer ganhes, quer percas. Foi importante mostrar o que pode acontecer quando sofremos nos primeiros minutos e primeiro. Nunca tinha acontecido. Foi um jogo de preparação para crescer e estamos mais preparados".

Tem alguma superstição? "Não. Nasci numa sexta-feira, dia 13. Não sou pessoa para ter superstições".

Como está a viver as horas anteriores à estreia? "É importante estar tranquilo e ter um plano de trabalho. Temos de ajudar os jogadores, porque os treinadores não vencem jogos. Temos de estar calmos para dar ideias e soluções".

O que espera da Chéquia? "O estilo deles é muito claro. Podem jogar com três ou quatro centrais, mas eu gosto muito do estilo deles. Pressão alta, risco máximo, querem marcar golos. Soucek tem feito épocas consistentemente boas, Patrick Schick foi campeão na Alemanha. Jogam para ganhar e será um jogo fantástico para um adepto neutro"

Já decidiu a alcunha da seleção? "Recebi muitas ideias. A palavra paixão é a que define este grupo. A paixão nos treinos e a de representar o nosso país. Apaixonados é a palavra que melhor descreve este grupo".

Sonha com o título? "Temos de acreditar e de sonhar. Se não sonhamos, é difícil poder ter sucesso no futebol. Temos de ter responsabilidade de jogar bem. Eu trouxe sete camisas, não trouxe três. Mas depende do nível que possamos mostrar".

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