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Seleção Nacional

Martínez queixa-se de penálti sobre Ronaldo, mas relativiza. "Não precisávamos de ganhar"

26 jun, 2024 - 22:30 • Inês Braga Sampaio

Selecionador admite que este era "o grande jogo da história da Geórgia" e que Portugal não conseguiu igualar a intensidade. Ainda assim, tira pontos positivos da derrota: "Perder este jogo prepara melhor a equipa do ponto de vista psicológico."

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Roberto Martínez aponta o dedo à arbitragem, após a derrota com a Geórgia, por 2-0, em que diz ter ficado um penálti por assinalar a favor de Portugal. Ainda assim, garante que a confiança da seleção nacional não ficou afetada por perder um jogo que "não precisava de ganhar".

Análise: "Foi um jogo em que entrámos mal. Sofrer o golo marcou muito o que o adversário queria fazer. Tentámos, tivemos uma boa atitude, olhar para a baliza e tentar marcar o primeiro golo, mas hoje a Geórgia teve os momentos-chave, o segundo golo e toda a energia, toda a força e o desempenho do guarda-redes. Precisamos de olhar para os 'oitavos' e ter uma equipa ainda mais preparada. Não queremos perder, mas agora temos todos os jogadores preparados, com ritmo e também descansados."

Má entrada: "Entrámos no jogo com pouca intensidade e o golo cedo era o que a Geórgia precisava. Depois, não tivemos a clareza, o último passe, a ideia frente à baliza. O guarda-redes também teve um desempenho muito, muito bom e há situações durante o jogo em que não conseguimos marcar e que deram ainda mais crença e força à Geórgia. Vitória merecida da Geórgia."

Motivos da derrota: "Quando perdemos, é uma mistura. Sofrer o golo cedo deu energia, força e crença à Geórgia. É um fator chave. Nós continuámos a tentar controlar o jogo, mas quando o adversário tem uma bola para defender, o marcador favorável, é diferente. Para nós era mais um jogo no Europeu, não era um jogo que precisávamos de ganhar. E depois, faltou-nos sorte e frente à baliza. O VAR também não foi consistente. Há sem dúvida penálti sobre o Cristiano Ronaldo. O que o VAR dá é isso, poder olhar para trás, e a situação no minuto 27 é ainda mais clara e mais penálti do que o que sofremos."

Possível penálti sobre Ronaldo: "Houve momentos em que não tivemos sorte, o VAR foi muito inconsistente. Porque se o penálti do António Silva o é, no minuto 27 há uma situação ainda mais clara, que é o penálti sobre o Cristiano Ronaldo."

Mudanças no onze: "Era uma decisão, não precisávamos de ganhar, precisávamos de preparar a equipa e os jogadores individualmente e não arriscar situações. Este era o grande jogo da história da Geórgia e nós não igualámos na intensidade. Mas não era um amigável, era um jogo oficial. Perder o jogo de hoje prepara melhor a equipa do ponto de vista psicológico."

Não houve descuido: "Preparámos o jogo da Geórgia contra a Irlanda. Era muito importante parar o contra-ataque da Geórgia. Não fizemos isso. Faltou intensidade. Mas é o contexto. Fiz sete ou oito substituições desde o último jogo, porque hoje o objetivo era preparar da melhor forma os jogadores para o jogo dos 'oitavos'. Tudo o que preparámos hoje faz parte do resultado final."

Não entraram os principais jogadores para ajudar à reviravolta: "Tinha o foco de não utilizar o Bernardo, o Bruno Fernandes, o Rúben dias, porque a intenção era a de preparar todos os jogadores, para ter a equipa ao máximo nos oitavos de final."

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