03 dez, 2020 - 12:59 • Redação
Lionel Messi devia ter sido vendido no verão para ajudar a colmatar a crise financeira provocada pela pandemia de Covid-19, defende o presidente da comissão de gestão do FC Barcelona, Carles Tusquets.
“Do ponto de vista económico, teria vendido o Messi no verão. Teria sido desejável, pelo dinheiro que entrava e que poupávamos. A Liga exige limites salariais”, declarou o dirigente em entrevista à estação de rádio catalão RAC1.
Carles Tusquets revela que a situação financeira do Barcelona “é péssima, preocupante, mas há esperança”.
Clube catalão ultrapassa situação financeira compl(...)
A situação é tão crítica que o clube vai falhar um pagamento aos jogadores previsto para janeiro, isto depois de cortes salariais e nos prémios.
Quanto a contratações em janeiro, o presidente da comissão de gestão do FC Barcelona diz que só será possível garantir reforços se alguém for transferido.
Questionado sobre um eventual regresso de Neymar, Tusquets afirma que só será possível se “vier de graça”, se o presidente fizer um “milagre” ou se o dinheiro de uma grande venda for toda para garantir o craque brasileiro.
Noutro plano, o dirigente avisa que o mítico estádio de Camp Nou “está literalmente a cair” aos pedaços e precisa de obras.
“Tem de ser feito. Pedaços do teto caíram numa porta de entrada. No dia da votação pode cair um pedaço em cima de um sócio”, afirma Carles Tusquets.