13 jan, 2021 - 14:31 • Redação
No início de um novo capítulo na sua carreira, como diretor-geral da Roma, Tiago Pinto evocou a "história de amor" vivida no Benfica para explicar que trocar a Luz pelo Olímpico foi um decisão difícil.
"Eu tenho uma história de amor muito grande com o Benfica. A decisão não foi fácil, mas o que me motivou passou pelas conversas que tive com os proprietários, pelo projeto e por aquilo em que eles querem transformar a Roma. Senti-me muito motivado em ser uma peça importante para tornar as ideias deles numa realidade e em ajudar a Roma a lutar por títulos", explicou, em conferência de imprensa.
Questionado sobre para quando projeta a conquista de troféus, Tiago Pinto esclareceu que não tem varinha mágica. Ficou a garantia de que tal só acontecerá se a Roma mantiver a estabilidade que procura.
"Este é um projeto a médio e longo prazo. A sustentabilidade e estabilidade são importantes para vencer no futuro. Ninguém consegue fazer um calendário de quando vai ganhar. Mas a nossa ambição é diária. Um dia vai resultar em títulos, mas temos de ser melhores a cada jogo", respondeu.
Paulo Fonseca já transmitiu à imprensa italiana que sinalizou, junto do novo diretor-desportivo, as necessidades que o plantel tem para satisfazer, no mercado de janeiro.
Tiago Pinto não fala em nomes, assegura, somente, que o trabalho está a ser desenvolvido na tentativa de "encontrar as melhores soluções". "Estamos atentos a todas as oportunidades", acrescentou.
O que teve oportunidade de confirmar foi que a Roma, para vencer, pretende, dentro do que o mercado permitir, segurar os seus melhores valores durante o máximo de tempo possível e, nesse sentido, reconheceu que em breve irá a avançar com o processo de renovação com Pellegrini, que termina contrato em 2022.
Tiago Pinto, de 36 anos, tem a sua experiência internacional e é o novo diretor-geral do futebol da Roma, depois de ter exercido funções na direção desportiva do Benfica entre 2017 e 2021.