03 set, 2021 - 13:31 • Lusa
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, afirmou que os insultos racistas ocorridos no jogo entre Hungria e Inglaterra, de qualificação para o Mundial 2022 de futebol, são "completamente inaceitáveis" e pediu a intervenção da FIFA.
Na quinta-feira, em Budapeste, num encontro que os ingleses venceram por 4-0, alguns adeptos fizeram sons de macacos, ainda durante o aquecimento, na direção de Raheem Sterling e Jude Bellingham e depois o mesmo ocorreu durante o jogo. O público atirou ainda copos de plástico para o relvado, na altura dos golos ingleses.
Tal como Boris Johnson, a Federação Inglesa de Futebol (FA) solicitou à FIFA que investigue os incidentes ocorridos na capital húngara.
“É muito dececionante ouvir relatos de ações discriminatórias contra alguns dos nossos jogadores. Pediremos à FIFA que investigue o que aconteceu. Continuamos a apoiar os jogadores e funcionários no combate contra a discriminação em todas as suas formas”, frisou a FA, em comunicado.
Em junho, durante a fase final do Euro 2020, a Hungria, que fez dois jogos em Budapeste, contra Portugal e França, foi punida pela UEFA devido a cânticos homofóbicos e racistas.
FIFA vai investigar e garante "medidas adequadas"
"A FIFA rejeita fortemente todas as formas de racismo e violência e tem tolerância zero para tais comportamentos no futebol", refere o organismo que tutela o futebol mundial em comunicado.
O organismo acrescenta ainda que vai tomar medidas: "A FIFA vai tomar as medidas adequadas assim que recebe os relatórios do jogo de quinta-feira entre a Hungria e a Inglaterra".