07 set, 2021 - 16:44 • Redação
A FIFA anunciou, numa nota publicada nas redes sociais, que abriu processos disciplinares às federações da Argentina e Brasil e pediu mais informações sobre o motivo que levou à suspensão do jogo entre as duas seleções.
No domingo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Brasil (Anvisa), acompanhada com elementos da polícia, irrompeu no relvado do jogo em São Paulo, alegando que quatro futebolistas argentinos não cumpriram as regras do combate à pandemia de Covid-19, depois de já terem sido instados a ficar em quarentena no hotel.
Em causa estão suspeitas de infração administrativa e declarações falsas, delitos pelos quais são investigados Emiliano Martínez e Emiliano Buendía, do Aston Villa, e Cristian Romero e Giovani Lo Celso, do Tottenham.
Os eternos rivais sul-americanos enfrentavam-se em São Paulo, na Arena Neo Química, em jogo de apuramento da zona sul-americana para o Mundial 2022, interrompido quando estavam decorridos cinco minutos.
Os quatro jogadores foram colocados em quarentena quando chegaram ao Brasil, tendo também sido aconselhados a "regressar ao país de origem". Depois de alguma discussão, a equipa da Argentina abandonou o relvado do encontro, enquanto os jogadores do Brasil ficaram em campo a realizar um treino.
Os argentinos, escudados pela autorização da Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL), negaram qualquer conduta imprópria e o presidente interino da Confederação Brasileira de Futebol, Ednaldo Rodrigues, considerou que a Anvisa "excedeu os limites do bom senso" ao interromper o jogo.