Xavi Hernández estava mais nervoso na estreia pelo Barcelona como jogador

Xavi Hernández garante que os nervos já não o afetam tanto como quando era jogador e que, na antecâmara da estreia pelo Barcelona enquanto treinador, o que mais sente é ambição e crença.

"Estou muito tranquilo. Positivo. Contente e ambicioso. Dá-me muita ilusão estar naquela que considero ser a minha casa. Estou menos nervoso do que quando era futebolista", disse o novo treinador do Barcelona, esta sexta-feira, na antevisão da receção ao Espanhol.

Xavi pediu aos adeptos que "animem e dêem tudo" para motivar a equipa, que por sua vez "dará tudo" para vencer o dérbi de Barcelona e sair de uma posição que "não é a melhor": "O objetivo é ir ganhando."

"Não será pela atitude que perdemos. Temos de estar muito unidos. Creio que tudo correrá bem e darei tudo para que assim seja. Deixarei a vida para que isto funcione. Temos de dar 100%. Devemos muito aos adeptos e não podemos falhar. O público deve estar orgulhoso da equipa mesmo quando não ganharmos", sublinhou o antigo médio espanhol.

De Jong, Coutinho e o príncipe Depay

Xavi recusou descartar já qualquer jogador. Mesmo os "patinhos feios" Luuk de Jong, que "há de ser muito importante", e Philippe Coutinho, que "pode ser muito importante para a equipa e para o clube".

"Deve reencontrar-se. Tem um talento nato. Terá oportunidades, porque é um jogador de que gosto, pessoalmente. Não será por falta de talento, porque o tem. Todos os jugadores serão importantes", assegurou.

Já Memphis Depay, novo ídolo do Barcelona, é "um jogador muito importante" que é "capaz de gerar oportunidades por si mesmo": "Pode ser decisivo e jogar em vários sítios. Precisamos que esteja feliz."

Quanto ao dilema entre ganhar e jogar bem, Xavi sublinhou que "um é consequência do outro". Isto é, jogando bem, "é mais fácil ter resultados".

O Barcelona, nono classificado da Liga espanhola, e o Espanhol, décimo, ambos com 17 pontos, defrontam-se no sábado, às 20h00, em Camp Nou.