30 mar, 2022 - 10:44 • Redação
A Federação Egípcia de Futebol acusou os adeptos senegaleses de insultarem e intimidarem os jogadores do Egito.
Egito e Senegal recriaram a final da última Taça das Nações Africanas, desta vez a valer a qualificação para o Mundial do Qatar. A seleção então treinada por Carlos Queiroz, que entretanto abandonou o Egito, perdeu nos penáltis.
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A imagem do encontro é mesmo a de Mohamed Salah, que quando se preparava para marcar o penálti, foi invadido por "lasers" que vinham da bancada e que contribuíram para que o avançado falhasse o golo decisivo.
Além dos protestos relacionados com os "lasers" apontados à cara dos jogadores, a seleção egípcia, pelo Instagram da federação, reclamou terem sido alvos de insultos racistas e de terem sofrido violência.
"A nossa seleção foi exposta a racismo contra os nossos jogadores, no geral, e o Salah, em particular", fizeram saber os egipcios, que acrescentam: "Intimidaram os jogadores ao atirar pedras e garrafas no aquecimento. Os autocarros do Egito foram atacados e partiram janelas", pode ler-se.
O jogo terminou com a vitória do Senegal, que depois de ter perdido a primeira mão, por 1-0, venceu, nos 90 minutos, pelo mesmo resultado. Nos penáltis, a seleção senegalesa voltou a ser mais competente e carimbou presença no Qatar.
Com apenas duas participações em Mundiais de futebol, esta será a primeira vez que os senegaleses somam duas participações consecutivas, depois de também terem participado no Mundial da Rússia, em 2018.
O Egito volta a não participar num Mundial, depois de ter estado no último.