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Egito

Carlos Queiroz desmente que tenha dito mal dos adjuntos à Federação Egípcia

19 abr, 2022 - 23:45 • Redação

O treinador português está a ser acusado de criticar os adjuntos egípcios, na seleção daquele país, pelas costas, antes de ter deixado o cargo de selecionador do Egito.

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Carlos Queiroz desmente que tenha criticado os adjuntos locais antes de ter deixado cargo de selecionador do Egito, já em abril.

Notícias na imprensa egípcia sugerem que o treinador português teria acusado, num relatório final à Federação Egípcia de Futebol (EFA) os seus adjuntos egípcios na seleção daquele país de não terem qualidade.

Em declarações ao jornalista egípcio Amir Abd Elhalim, o antigo selecionador nacional desmente ter dito mal de quem com ele trabalhou:

"A seu tempo, os adeptos, jogadores e 'staff' egípcios saberão quem é quem e quem disse o quê. Eu disse aos meus adjuntos quem está a tentar expulsá-los da seleção nacional. Com a minha experiência por todo o mundo e o que fiz com a seleção do Egito, acham mesmo que tenho duas caras? Ou que sou tão estúpido que perco tempo a fazer relatórios?"

Carlos Queiroz garante que, "na altura certa e no local certo", falará com os adeptos egípcios. "Não temo quaisquer notícias", garante.

De acordo com as notícias veiculadas na imprensa egípcia, Carlos Queiroz teria dito que Essam Elhadry, treinador de guarda-redes e antiga lenda da seleção egípcia, pensa que ainda está no ativo e que tem necessidade de competir com os seus guarda-redes e dar espetáculo. O treinador português também teria criticado, alegadamente, o adjunto Wael Gomaa, também ele uma antiga lenda do futebol egípcio.

Ainda segundo o jornalista Amir Abd Elhalim, Gomaa confirmou as palavras de Queiroz e a continuação da boa relação entre ambos.

Adeus ao Mundial, adeus ao Egito

A EFA confirmou, a 10 de abril, a saída de Carlos Queiroz do comando técnico da seleção, ao fim de um ano, por por mútuo acordo.

O treinador já tinha anunciado a intenção de deixar a seleção egípcia, logo depois de ter falhado o apuramento para o Mundial 2022.

"É altura de entregar a liderança do Egito a outra pessoa", disse, na altura, em conferência de imprensa, o técnico português, de 69 anos.

Carlos Queiroz, antigo selecionador português, assumiu o comando da seleção do Egito em 2021. Em 19 jogos, venceu dez e chegou à final da Taça Africana das Nações, que perdeu para o Senegal. Voltou a cair diante dos senegaleses no "play-off" de acesso ao Mundial do Qatar

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