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Manchester United

"Contexto de Ronaldo pode estar a ser mal gerido por ten Hag"

20 out, 2022 - 15:10 • João Fonseca

Psicólogo Pedro Almeida avisa para os perigos de um mau acompanhamento do clube a Cristiano Ronaldo e dos perigos de uma rutura no comportamento do internacional português.

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Pedro Almeida, mestre em Psicologia do Desporto, acredita que a situação de Cristiano Ronaldo pode estar a ser mal gerida pelo treinador do Manchester United, Erik ten Hag.

Cristiano Ronaldo voltou a protagonizar um episódio no último jogo da Premier League, ao ir para o balneário antes do final do jogo, depois de ter percebido que não iria ser utilizado por ten Hag, no embate em Old Traford, que os "red devils" venceram frente ao Tottenham.

O caso volta a mostrar uma situação que se vai arrastando e, na opinião de Pedro Almeida, "o contexto pode estar a ser mal gerido".

O médico, com vasta experiência no Desporto de alta competição, explica em declarações a Bola Branca que a maioria dos treinadores com quem trabalhou "teriam consideração por uma situação como a de Ronaldo e não o poriam em aquecimento para depois não entrar".

Pedro Almeida entende que este caso está "a ser mal gerido" pelo treinador e pelo clube. Acrescenta que os restantes jogadores do plantel, ao verem o que se passa, podem ficar apreensivos quanto ao futuro.

O psicólogo, numa análise superficial e apenas pelo que é do conhecimento público, não deixa de alertar para que se esteja a criar um ambiente de "descontrolo que leve à rutura". Outro sinal de preocupação pode derivar de comportamentos "espontâneos e reativos"

Cristiano Ronaldo regressou ao Manchester United a época passada, foi titular e continuou a revelar-se preponderante na equipa, apesar do sexto lugar na Premier League.

A nova época trouxe um novo treinador e uma nova realidade, criando já diversas querelas entre o jogador e o treinador e criando uma "situação abrupta e não expectável" e que o internacional português considere "como uma injustiça".

O médico entende como aconselhável que CR7 se rodeie de quem o possa ajudar, levando-o a perceber o contexto e a realidade que está a viver.

A presença de um "yes man" será prejudicial e em nada contribuirá para que o craque português ultrapasse esta fase, com a qual convive, na fase final de uma carreira de enorme sucesso.

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