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Queiroz desmente pressão das autoridades iranianas para não convocar Sardar Azmoun

14 nov, 2022 - 12:06 • Redação com Reuters

Azmoun apoiou as manifestações no Irão contra a repressão policial em relação às mulheres, após a morte de Mahsa Amini, de 22 anos, quando estava sub custódia da Polícia. A federação iraniana proibiu os jogadores de falarem sobre o caso.

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Carlos Queiroz desmentiu, esta segunda-feira, ter sido pressionado para não convocar Sardar Azmoun, ou qualquer outro jogador, para o Mundial do Qatar, por questões políticas. O anúncio da convocatória do Irão sofreu um grande atraso, no domingo, e vários órgãos de comunicação justificaram que tudo se devia a pressões das autoridades iranianas e da federação de futebol para que Queiroz deixasse de fora jogadores que têm tomado posições públicas contra a repressão policial e a favor das mulheres iranianas.

"Há sempre rumores sobre nós. O Sardar [Azmoun] e um dos nossos preparadores físicos estão no Qatar desde ontem [domingo]. Isso mostra que [o atraso no anúncio dos convocados] nada tem a ver com isso", esclareceu Carlos Queiroz.

Azmoun, uma das estrelas da seleção iraniana, está a recuperar de uma lesão e não joga desde 30 de setembro. O avançado já não defrontou o FC Porto na fase de grupos da Liga dos Campeões. A previsão apontava para uma paragem de oito semanas e Azmoun estava em dúvida para o Mundial.

O jogador está a fazer trabalho específico para estar disponível no Qatar. O Irão está no Grupo e estreia-se no dia 21 de novembro, frente à Inglaterra. Joga, ainda, com Estados Unidos e País de Gales.

Entre os jogadores chamados por Queiroz está Mehdi Taremi, do FC Porto, que também tomou posição pública contra a forma como as mulheres iranianas são tratadas no seu país. Os guarda-redes Alireza, ex-Boavista, e Amir, ex-Marítimo.

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