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Arábia Saudita quer o Mundial 2030. Mas primeiro vai organizar Taça das Nações Asiáticas em 2027

05 dez, 2022 - 09:11 • Redação com Lusa

Índia desistiu da candidatura à prova em 2027 e deixa os sauditas como únicos candidatos. Arábia Saudita pondera ainda candidatar-me ao Mundial com Grécia e Egito.

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A Arábia Saudita tornou-se a única candidata a organizar a Taça das Nações Asiáticas de 2027, depois da outra concorrente, a Índia, ter retirado a candidatura, avançou esta segunda-feira a Confederação Asiática de Futebol (AFC).

Num comunicado, a AFC confirmou que a Federação Indiana de Futebol se retirou do processo de seleção, sem dar qualquer razão para a desistência.

As propostas da Índia e da Arábia Saudita foram selecionadas pelo comité executivo da AFC em outubro e a decisão final deveria ser tomada num congresso regional em fevereiro. A Taça das Nações Asiáticas reúne 24 seleções e acontece a cada quatro anos.

O Catar venceu a última edição do torneio, em 2019, que decorreu nos Emirados Árabes Unidos.

O Catar, anfitrião do Mundial2022 de futebol, vai organizar a Taça das Nações Asiáticas de 2023, depois da China ter renunciado em maio devido à pandemia de Covid-19, anunciou a AFC em outubro.

A Arábia Saudita quer também organizar o Mundial 2030, tal como a candidatura de Portugal, Espanha e Ucrânia. O Mundial não pode ser apenas na Arábia Saudita, porque viola a regra de espaçamento entre a realização do torneio na mesma confederação, uma vez que o Qatar organiza o atual, em 2022.

Nesse sentido, a Arábia Saudita está a planear oficializar uma candidatura com Grécia e Egito, naquele que seria o primeiro Mundial em três continentes: asiático, africano e europeu.

À semelhança do que acontece no Qatar, a Arábia Saudita é também um país sob forte crítica no plano dos direitos humanos, com execuções em praça pública e desrespeito pelos direitos das mulheres e liberdade de expressão.

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