11 abr, 2023 - 15:12 • Redação
Vítor Pereira já não é treinador do Flamengo. O treinador português não resistiu a um início de experiência com resultados aquém do esperado e sem títulos.
A goleada sofrida na 2.ª mão da final do Campeonato Carioca, contra o Fluminense por 4-1, foi o último dos 18 jogos em que Vítor Pereira esteve no banco do Flamengo.
Muito contestado, já há algumas semanas, depois de não ter conseguido vencer nenhum dos primeiros quatro títulos que o clube poderia conquistar nesta temporada, o treinador português não chega, sequer, a iniciar o Brasileirão.
O Flamengo, com Vítor Pereira, perdeu a Supertaça brasileira, para o Palmeiras de Abel Ferreira, a Supertaça Sul-Americana, para o Independiente del Valle, a Taça Guanabara, para o Fluminense, e falhou o acesso à final do Mundial de Clubes.
A vitória no campeonato estadual poderia ser o ponto de inversão num início de época negativo, mas apenas agravou a crise. Apesar de ter vencido o jogo da 1.ª mão da final do Carioca, por 2-0, o Fla perdeu o segundo jogo, por 4-1, e o Fluminense voltou a festejar. Pelo meio, a equipa também perdeu na estreia na fase de grupos da Taça Libertadores, diante do Aucas, do Equador.
Em 18 jogos no Flamengo, Vítor Pereira venceu 10, empatou um e perdeu sete. Vítor Pereira foi o terceiro treinador português do Flamengo, depois de Jorge Jesus e Paulo Sousa.
Num breve comunicado, o Mengão "informa que o treinador Vítor Pereira e a sua comissão técnica não comandam mais o elenco profissional". "A direção agradece ao profissional e deseja sorte na continuidade da carreira", anota. O Flamengo foi a segunda experiência de Vítor Pereira no Brasil, depois de ter treinado o Corinthians, na temporada passada.
A rescisão com o técnico português deverá custar ao clube uma verba a rondar os 2,8 milhões de euros, de acordo com a imprensa brasileira. O clube não anuncia ainda o nome do sucessor, mas Jorge Jesus surge já como o desejado.
O Flamengo joga na sexta-feira com o Maringá, para a Taça do Brasil, e inicia o Brasileirão frente ao Coritiba, de António Oliveira, a 16 de abril.