31 mai, 2024 - 15:54 • Inês Braga Sampaio
A FIFA atualizou os protocolos de maternidade para jogadoras e treinadoras, de forma a dar maior proteção durante e após a gravidez, assim como para a maternidade não-gestante, segundo avança a BBC.
Entre as alterações ao protocolo, está a adição de um mínimo de 14 semanas de licença de maternidade paga para treinadoras - algo que, até agora, se aplicava apenas às jogadoras. O período de licença dependerá da idade da criança.
Mães não gestantes passam a ser elegíveis para licença parental paga de um mínimo de oito semanas.
No caso de adoção, jogadoras e treinadoras passam a receber um mínimo de oito semanas de licença paga se a criança tiver abaixo de dois anos de idade - o período é reduzido para quatro semanas se a criança tiver entre dois e quatro anos, e para duas semanas se for mais velha ainda.
Também há mudanças à inscrição de atletas. Agora, os clubes podem contratar jogadoras fora da janela de transferências se um membro do plantel tiver entrado em licença parental, de maternidade ou por adoção. As jogadoras que tiverem saído também podem regressar a ser inscritas fora do período normal de inscrições.
As jogadoras vão, ainda, poder requerer baixa, paga por inteiro, por razões de saúde menstrual.
Por fim, os clubes são encorajados a providenciar às jogadoras ambiente "adequado a famílias".
As alterações ao protocolo, que foram aprovadas no início de maio mas só agora detalhadas, entrarão em vigor no dia 1 de junho.