05 dez, 2024 - 18:18 • João Filipe Cruz
O treinador Luís Castro confirma abordagens de clubes brasileiros, mas só tem intenção de voltar a trabalhar em junho/julho. A não ser que surja um projeto irrecusável.
“Desde que saí do Al Nassr tem havido várias abordagens de diferentes países do mundo. Aquilo que posso dizer neste momento é que, talvez, só volte ao trabalho em junho/julho do ano que vem. Só um projeto – que não tem nada a ver com dinheiro – que me cative por completo é que me pode desviar deste meu objetivo”, disse.
À margem da apresentação da IberCup, o técnico diz-se “feliz” pelo momento do Botafogo, clube que treinou antes do Al Nassr: “Estou feliz pelo momento que o Botafogo está a viver e desejo o máximo de felicidades para o presente e para o futuro, mas sinto-me uma gota muito pequenina naquilo que é o oceano de vitórias neste momento do Botafogo”.
“Sobre o Botafogo, o que quero dizer de forma clara e cristalina é que o Artur Jorge é o grande obreiro da conquista da Libertadores e a um passo de conquistar o campeonato, um staff muito forte, uma torcida apaixonada pelo futebol e que merece tudo aquilo que lhe está a acontecer”, acrescentou.
Já sobre a pressão que sofre um treinador, Castro refere: “Temos de saber coabitar com isso [pressão], queremos sempre ganhar e estamos habituados. Não é uma coisa que se ensina, é uma coisa que se transporta connosco”.
Sendo um técnico que tem treinado vários anos fora do país, Luís Castro não tem dúvidas: “O futebol em Portugal é muito bem visto no mundo e nós sentimos o respeito que têm pelo futebol português, pelos seus treinadores e pelos seus jogadores. O futebol em Portugal continua no bom caminho e se olharmos ao que é de bom vamos encontrar uma imensidão de coisas boas, que nos deixam orgulhosos”.