20 dez, 2019 - 21:30 • Redação
O alegado pirata informático Rui Pinto deu uma entrevista à revista “Der Spigel" onde nega ser um “hacker”, considera ser “injusta” a sua prisão preventiva e volta a deixar críticas ao Benfica.
"Se olharmos para o Benfica, o clube mais popular em Portugal, podemos ver que é como um polvo de influência junto das elites da nação. O clube tem estreitas relações com a polícia, os magistrados e os políticos e regularmente têm bilhetes VIP para os seus jogos. Seria um enorme conflito de interesses se eles alguma vez tivessem de investigar o Benfica a sério", afirmou Rui Pinto.
O impulsionador do site Football Leaks insiste que “as autoridades têm medo do que eu sei", rematando que "o futebol é intocável e protegem o setor apenas porque é muito mediático".
Confrontado com os programas de "hacking" encontrados no seu computador, Rui Pinto alega que por lá estarem os programas não quer dizer que tenham sido usados.
O português confirma que forneceu 27 terabytes de informação aos procuradores franceses, mas que estes estão encriptados, estando a palavra-chave, "memorizada".
Questionado sobre se se arrepende de alguma coisa, Rui Pinto diz que apenas se arrepende do contacto com a Doyen, mas "apenas queria testar o valor da informação. Nunca tive intenção de ficar com o seu dinheiro".