21 dez, 2021 - 11:29 • Luís Aresta com Redação
A proposta do Belenenses SAD que permitiria a repetição do jogo com o Benfica, da 12.ª jornada do campeonato, nem sequer foi admitida a discussão na assembleia geral da Liga Portugal desta terça-feira.
Foi aprovada a adenda ao artigo 46 do Regulamento de Competições profissionais que dita que os jogos só podem começar com um mínimo de 13 jogadores disponíveis por equipa, incluindo um guarda-redes.
O Belenenses SAD defendia a retroatividade da medida, que permitiria a repetição do encontro de 27 de novembro com o Benfica, no Jamor, em que os azuis entraram em campo com apenas nove jogadores. O jogo acabaria por ser interrompido no arranque da segunda parte, aos 48 minutos, depois de a equipa da casa ter ficado sem o número mínimo de futebolistas legalmente exigido para o desenrolar de um jogo, sete.
Do lado do Belenenses SAD, aliás, só estava o Sporting, que votou a favor da admissão da inclusão da retroatividade na adenda ao artigo 45 para discussão na assembleia geral extraordinária. SC Braga e Académica abstiveram-se. Todos os outros clubes das I e II Ligas votaram contra.
Assembleia geral da Liga vota, esta terça-feira, p(...)
Na segunda-feira, a imprensa desportiva revelou que o Benfica se opunha à retroatividade da medida, por uma possível inconstitucionalidade que colocaria em risco a legalidade da presente edição do campeonato.
Os encarnados aceitarão a decisão das autoridades competentes sobre uma eventual repetição do jogo, contudo, não através da inclusão da retroatividade na medida dos 13 jogadores por equipa, segundo "A Bola".
A assembleia geral desta terça-feira só não contou com o Vizela, da I Liga, e o Nacional da Madeira, da II Liga. Os três grandes portugueses fizeram-se representar por elementos dos respetivos departamentos jurídicos.