06 jan, 2022 - 18:18 • Carlos Dias
A presidente da Associação Portuguesa de Defesa do Adepto não se mostra convencida com a manutenção da necessidade de teste negativo à Covid-19, exceto para os adeptos com reforço da vacina recebida.
Martha Gens considera que os “eventos desportivos são sempre um bocado postos à margem”, nas medidas restritivas devido à pandemia.
Para a presidente da Associação Portuguesa de Defesa do Adepto “a conclusão é que aparentemente o vírus propaga-se com mais facilidade nos recintos desportivos porque, em todas as decisões conseguimos ver que em outros tipos de eventos, as medidas são mais aligeiradas, mas nos recintos desportivos são mais reforçadas”.
Martha Gens, em declarações a Bola Branca, diz que “não conseguimos compreender, até porque trata-se de espaços ao ar livre, ao contrário de eventos culturais que são em espaços fechados, como, por exemplo, as salas de cinema”.
Outra reclamação tem a ver com a necessidade de se providenciar para que “os adeptos não demorem horas para fazer um teste, porque depois ainda têm de pagar o bilhete e isto tudo desmotiva. Os autotestes esgotam nas vésperas de fim-de-semana, é complicado fazer testes nas farmácias. É preciso garantir que as coisas aconteçam com alguma fluidez”.
Para ir a um estádio do futebol ou a um pavilhão desportivo, só é preciso fazer teste quem ainda não tem a dose de reforço da vacina contra a Covid-19. A medida entra em vigor no dia 10 de janei