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Taça de Portugal

Amorim confrontou Conceição e clássico volta a terminar com tensão

02 mar, 2022 - 23:38 • Eduardo Soares da Silva

Momento de confusão não escalou como no jogo do campeonato, mas treinador do Sporting foi confrontar o técnico portista no final da partida. Amorim assumiu culpa e diz que "não é santo".

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O clássico entre Sporting e Porto voltou a terminar com tensão, desta vez com os treinadores como protagonistas do momento, mas a situação não escalou ao nível do jogo do campeonato.

Depois do apito final de Artur Soares Dias e de consumada a vitória do Porto por 2-1 em Alvalade, o treinador Rúben Amorim foi confrontar Sérgio Conceição, visivelmente desagradado.

Os dois treinadores conversaram durante breves instantes e estiveram a centímetros de ficarem cabeça com cabeça. Jogadores e elementos das equipas técnicas acalmaram a situação, que ficou rapidamente resolvida.

Em declarações no fim do jogo, Rúben Amorim assume que "foi o culpado" e disse o que não gostou de ver na atitude de Conceição.

"Eu é que me dirigi ao Sérgio Conceição, poderia ter dado melhor exemplo. Tenho que melhorar. Nesta situação, fui eu o culpado. Estou aqui há pouco tempo, sou um rapaz novo. Achei irónico o Porro levar cartão amarelo. Foi isso que disse ao treinador. Nunca fui santo, quando sinto, sinto. Há coisas bem piores no futebol português. Eu podia ter dado o exemplo. Tenho de melhorar", disse, na sala de imprensa e na "flash interview" da Sport TV.

Sérgio Conceição desvalorizou o momento, fala numa "situação absolutamente normal" e rejeita comparações ao que aconteceu no Estádio do Dragão.

"Não houve 'tête-à-tête' nenhum. Tive a sensação de que houve uma falta sobre o Pedro Porro que não era e o árbitro assinalou, e que ele tinha simulado. Na segunda simulou, o árbitro deu-lhe amarelo e eu aplaudi a decisão do árbitro. O Rúben com certeza pensou que eu estivesse a falar com o jogador do Sporting e ficou irritado com isso", disse, antes de concluir.

"Na parte final foi ter comigo a divergir da minha opinião. Não me faltou ao respeito, eu não faltei lhe ao respeito, são situações absolutamente normais e não tem nada a ver com o que se passou no Dragão", terminou.

Na véspera do jogo, Sérgio Conceição e Rúben Amorim reforçaram que o jogo deveria ser mais tranquilo e não se poderiam repetir as cenas do clássico do Estádio do Dragão.

A 11 de fevereiro, no empate no Dragão para o campeonato, o jogo terminou com agressões e expulsões, numa situação que envolveu jogadores, equipa técnica e até dirigentes. Palhinha, Pepe, Marchesín e Tabata foram castigados.

A confusão extendeu-se ainda às direções, com o presidente leonino Frederico Varandas na sala de imprensa a criticar Pinto da Costa e a ser confrontado no interior do estádio pelas declarações.

Veja o momento.

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