10 abr, 2022 - 20:39 • Redação
Paulo Pereira, videoárbitro Bola Branca, atribui Nota 3 ao trabalho de João Pinheiro no Vitória de Guimarães 0-1 FC Porto, da jornada 29 da I Liga.
O especialista considera que o árbitro da partida acertou em todas as decisões nas áreas, mas que "cometeu alguns erros" técnicos e disciplinares.
"Aos 11 minutos, Estupiñán tenta marcar com a mão. As leis definem que tem de ser amarelo. Bem João Pinheiro a ver e a mostrar o cartão", começa por explicar.
No primeiro penálti assinalado a favor do FC Porto, Paulo Pereira considera que "a frustração de Bruno Varela não devia ser com João Pinheiro, mas com ele próprio".
"De forma absolutamente desnecessária derrubou Taremi e não restou outra solução que não a marcação do pontapé de penálti", assinala.
Já na segunda parte, o segundo penálti para o Porto "tinha de ser assinalado". "É perfeitamente legítimo", salienta o VAR Bola Branca.
Por outro lado, aos 76 minutos, Mbemba chega primeiro à bola e acaba por cair em cima de Jorge Fernandes, que se lesiona. O Vitória pediu penálti, mas Paulo Pereira considera que "não há qualquer infração".
O segundo cartão amarelo a Óscar Estupiñán, que deixou o Vitória de Guimarães reduzido a dez jogadores, é "perfeitamente legítimo".
"Se não tivesse já o primeiro amarelo, o videoárbitro poderia intervir [para possível vermelho], porque foi uma falta muito dura", realça o antigo árbitro.
Quanto a erros, as 19 minutos ficou um livre direto por assinalar por falta "evidente" de Janvier sobre João Mário e, aos 98, devia ter sido marcado livre direto para o Vitória, à entrada da área do FC Porto.