17 set, 2022 - 20:30 • Redação
Nélson Veríssimo assume que custa ceder o empate frente ao FC Porto, depois de o Estoril Praia ter estado a ganhar até aos minutos finais.
Em declarações à Sport TV, no final da partida da sétima jornada do campeonato, o treinador do Estoril reconhece que a grande penalidade, por mão na bola de Joãozinho, parece ter sido bem assinalada.
"É penálti, vou ser sincero. Do campo parece-me haver contacto do braço do Joãozinho com a bola. A dúvida é se há fora de jogo antes. Já me disseram que sim, já me disseram que não, mas não vou escudar-me nisso. Tem sabor amargo termos estado a ganhar e nos últimos minutos deixarmos de conquistar dois pontos. Depois da expulsão do Mor [Ndiaye], tivemos capacidade de nos organizarmos, mas o Porto conseguiu encostar-nos atrás e, nessa sequência, aconteceu a grande penalidade e o Porto conseguiu empatar", lamenta.
Nélson Veríssimo assume que já esperava um jogo complicado, frente ao campeão nacional, que tentava reagir depois de uma derrota pesada na Liga dos Campeões, e destaca a resposta dos seus jogadores.
"Sabíamos que ia ser muito complicado. Tenho de dar os parabéns aos nossos jogadores, pela forma como encararam este jogo. Nós demos uma excelente resposta, num jogo dividido. Em muitos momentos tivemos bola, tivemos capacidade de pressionar mais à frente e recuperar algumas bolas. Naturalmente, pela qualidade do Porto, tivemos de baixar linhas, mas fica a qualidade que demonstrámos com e sem bola. No fim, numa situação de penálti, perdemos dois pontos. Sabe a empate, somámos um ponto importante para os nossos objetivos", diz.
O Estoril soma mais um ponto e ocupa o sétimo lugar, ainda que à condição, com 11. A linha de água está a sete pontos - no máximo, ficará a seis, no final da jornada. Veríssimo recusa dar o trabalho como feito:
"A nossa equipa é jovem, mas o critério mais importante é o da qualidade e isso eles têm. Há uma ideia de equipa a ser construída e isso leva o seu tempo, mas os jogadores têm dado uma resposta muito positiva. Temos 11 pontos, mas não podemos baixar a guarda. Não queremos facilitar."