14 abr, 2023 - 18:15 • Luís Aresta
A I Liga está a aquecer à medida que se aproximam as jornadas decisivas e o tema das arbitragens volta a estar presente.
A Renascença confrontou com este cenário a Liga Portugal, entidade organizadora dos campeonatos profissionais, que aprovou o plano estratégico para os próximos quatro anos. Um dos pontos é a credibilização pelo profissionalismo com vista a um futebol mais transparente e sustentável.
Tiago Madureira, diretor executivo da liga, faz notar que aquele organismo acompanha os processos relacionados com a arbitragem, mas sem se imiscuir nas decisões.
“A questão da arbitragem é competência da Federação Portuguesa de Futebol. A Liga não se imiscui nas questões da arbitragem. Limita-se a acompanhar os processos”, refere.
A época foi pautada por um mal-estar latente entre os órgãos disciplinares da Federação Portuguesa de Futebol e a comissão de instrutores da Liga de clubes. Tiago Madureira sublinha a independência das partes e considera afastado o clima de mal-estar entre liga e federação.
O tempo de instrução dos processos disciplinares na Liga foi o que motivou o mal-estar entre as duas entidades. O diretor executivo da Liga de Clubes assinala melhorias nesta matéria. “O tempo médio dos processos tem baixado drasticamente”.
Até ao fim da época, a Liga de Clubes irá apresentar um plano para levar mais aos adeptos aos estádios. Bancadas vazias, mesmo em grandes jogos, é um cenário recorrente em Portugal e não só pelo preço das entradas. Para alguns clubes é preferível ficar com os bilhetes na gaveta, que ter casa cheia com adeptos do adversário. Tiago Madureira reconhece que o tema tem de ser debatido.