13 mai, 2023 - 21:07 • Redação
O videoárbitro da Renascença atribui Nota 4 pelo trabalho no Portimonense 1-5 Benfica, na 32.ª jornada do campeonato.
Foi uma "arbitragem muito tranquila" de Artur Soares Dias, que "está em muito boa forma", elogia Paulo Pereira. A começar pelo primeiro golo do Benfica, "um lance difícil":
"O guarda-redes do Portimonense tem um dos pés dentro da baliza e o corpo dele vai muito lá atrás. É uma jogada difícil. Depois de muitas repetições vistas, fico com a convicção de que a bola entra."
Aos oito minutos, foi anulado um golo ao Benfica por fora de jogo de "mais de um metro" de João Mário. Também o golo anulado a Rafa, já na segunda parte, foi um lance de perceção simples: "Foi apenas nove centímetros, mas na televisão era evidente que o vermelho surgia à frente. Boa intervenção na anulação do golo."
"Aos 17 minutos, Gonçalo Ramos pisou Pedrão e ainda o empurrou e, depois, ficou muito indignado com a falta e protestou muito. Boa decisão do árbitro", acrescenta o comentador de arbitragem.
Quanto a lances nas áreas, aos 33 minutos, Moufi rematou à baliza e a bola bateu no braço de Morato, mas "o braço estava completamente encostado ao corpo", pelo que o árbitro acertou ao não assinalar penálti.
Mais difícil de analisar é um lance na área do Portimonense.
"Aos 84 minutos, Sérgio Conceição puxou o ombro de Gonçalo Ramos, mas a queda de Gonçalo Ramos pareceu-me forçada, assim como facto de se ter agarrado à cara, porque não houve contacto com a cara. Fica sempre a dúvida se a intensidade do toque correspondeu à queda, mas, perante o espalhafato, acabo por concordar com a decisão de Artur Soares Dias de não assinalar penálti", avalia o especialista.
Em suma, foi uma "arbitragem de nível superior" de Artur Soares Dias, que "controlou todos os acontecimentos", conclui o VAR Bola Branca.