25 mai, 2023 - 14:31 • Redação
Pedro Proença apresentou, esta quinta-feira, a candidatura à presidência da Liga de Clubes e revelou que, se for reconduzido, será o seu último mandato à frente do futebol profissional português.
"Este será o meu último mandato na presidência da Liga Portugal", declara o antigo árbitro, que parte em busca do terceiro mandato. Destaca que a sua candidatura recolhe assinaturas de todas as sociedades do futebol profissional, daí o lema: "Unanimidade por um futebol maior."
"Acredito que o trabalho que iniciámos em 2015 ainda não está completo. O futuro é desafiante, complexo, mas também muito entusiasmante. O trajeto que iniciámos em 2015 levar-nos-á ao que preconizámos. Os apelos para que continuasse o trabalho desenvolvido sensibilizaram-me e fizeram-me ter a consciência de que o nosso ciclo ainda não tinha terminado. Decidi responder de forma positiva e afirmativa a esses apelos", salienta, num discurso sem direito a perguntas.
Proença define os cinco pilares da candidatura para 2024/27.
"Adepto como eixo central, valorização e capacitação dos agentes desportivos, valorização das competições, Liga Portugal como agente central do crescimento do futebol profissional, internacionalização da marca Liga Portugal, centralização dos direitos audiovisuais, diminuição dos custos de contexto do futebol profissional", enumera.
Proença quer garantir enquadramentos fiscal e legal "mais justos e atrativos" para o futebol profissional, além de "melhores horários, preços mais atrativos e futebol mais credível, mais seguro, mais transparente".
"A centralização é um processo de importância vital para o futuro do futebol profissional em Portugal e um processo sem retorno, que nos obrigará a trabalhar a qualidade do nosso produto", assinala o dirigente.
O presidente e recandidato da Liga Portugal também pisca o olho ao futebol feminino e oferece-se para "contribuir para a evolução sustentável, rumo ao objetivo inevitável da profissionalização".
Proença quer, ainda, reformular os estatutos do organismo, para incluir a limitação de mandatos, "porque nenhum líder se deve eternizar".
Em suma, o presidente da Liga Portugal espera quatro anos "desafiantes, mas também entusiasmantes", de forma a terminar o trabalho iniciado em 2015 e "sair de cabeça erguida" dentro de quatro anos, em 2027.