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Proença. “Não podemos ser apenas (grandes) contribuintes do Estado”

28 mai, 2023 - 22:10 • Redação

Presidente da Liga acredita que Portugal vai voltar a subir no ranking da UEFA.

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O presidente da Liga, Pedro Proença, confia que Portugal vai conseguir recuperar o sexto lugar no “ranking” da UEFA, mas deixa alertas.

“Temos plena confiança nas equipas que nos representam na Europa, sabendo que terão sempre no Regulamento de Competições um quadro que lhe dará todas as condições de se apresentarem ao melhor nível, seja pelas condicionantes no sorteio ou 72 horas de intervalo entre partidas”, disse.

Em mensagem de balanço da época, Proença acrescentou: “2022-23 ficará marcado pela perda do sexto lugar do ranking da UEFA para os Países Baixos. Esta descida não reflete uma eventual diferença de qualidade para os nossos adversários, e nunca é de mais referir o sistema injusto de apuramento de pontos, que coloca Liga dos Campeões e Liga Conferência ao mesmo nível, e que nos fez descer um lugar na lista, sistema esse criticado pela Liga Portugal desde a primeira hora. Mas, em cada ameaça, surge uma oportunidade”.

Apesar disso, o líder do Liga Portugal lembra, no entanto, que “não podem pedir aos nossos clubes que façam o mesmo ou melhor na Europa sem que lhes sejam concedidas as mesmas condições dos nossos adversários”.

Por isso, as sugestões: “Diminuir custos de contexto da atividade é fundamental, nomeadamente num enquadramento fiscal duro para as Sociedades Desportivas. Em 2021-22 o futebol profissional contribuiu com mais de 214 milhões de euros em impostos, sem que essa importância estratégica seja reconhecida. Não podemos ser apenas (grandes) contribuintes do Estado".

Na mesma mensagem, Proença aproveitou para “congratular Benfica e Moreirense”, campeões da I e II Ligas e também “saudar as subidas de Farense, UD Leiria e Belenenses”.

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  • José J C Cruz Pinto
    29 mai, 2023 ÍLHAVO 10:08
    Obviamente que deveriam PAGAR MAIS, e não menos - todos (clubes, federações, "jogadores" e os chamados "agentes") - aqui e em qualquer outro lugar. E tudo quanto pagassem dificilmente compensaria toda a sua actividade ilícita, economicamente lesiva, ou objectivamente inútil. É muito difícil convencerem-nos de que, excluídas as actividades e profissões auxiliares ou subsidiárias, e o parente menor do desporto amador (quando efectivamente apoiado em si mesmo, e não como fonte de recrutamento), todo o desporto profissional (incluindo, como é óbvio, o impropriamente designado de "olímpico"!) não é um conjunto de actividades predominantemente parasitárias. O desporto em geral é absolutamente essencial mas, por definição, deveria ser exclusivamente amador, ainda que obviamente apoiado por inúmeras actividades profissionais, úteis em si mesmas

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