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Demite-se presidente da Mesa da Assembleia Geral da Liga

14 jun, 2023 - 19:51 • Redação com Lusa

A Procuradoria-Geral Regional do Porto especificou que foram 33 os menores retirados da academia de futebol, dirigida por Mário Costa, tendo ainda outros adultos sido encaminhados para unidades de abrigo.

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O presidente da Mesa da Assembleia Geral da Liga Portugal, Mário Costa, renunciou ao cargo.

A informação foi confirmada, esta quarta-feira, através de comunicado da Liga Portugal.

"No decurso da reunião de urgência convocada pelo Presidente da Liga Portugal, Pedro Proença, com os presidentes dos três Órgãos Sociais da instituição - Mesa da Assembleia Geral, Conselho Jurisdicional e Conselho Fiscal -, o Dr. Mário Costa informou da decisão de renunciar ao cargo de Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Liga Portugal", lê-se.

"Mais se informa que serão, agora, desencadeados os procedimentos estatutariamente previstos para garantir a normal gestão e a estabilidade do funcionamento da Instituição".

Mário Costa foi constituído arguido pelo Ministério Público na sequência da investigação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) devido à suspeita do crime de tráfico de seres humanos.

A Procuradoria-Geral Regional do Porto especificou hoje que foram 33 os menores retirados da academia de futebol, dirigida por Mário Costa, tendo ainda outros adultos sido encaminhados para unidades de abrigo.

Em nota publicada na sua página, aquela procuradoria refere que os menores foram retirados após intervenção articulada das entidades competentes e "por se encontrarem em situação de perigo".

Segundo fonte do SEF, foram identificados 114 futebolistas, oriundos da América de Sul, África e Ásia e estarão todos em situação irregular no país.

Em carta enviada à Lusa, o advogado de Mário Costa, Raul Soares da Veiga, confirmou a renúncia, considerando que "quando tudo estiver esclarecido e o processo for arquivado, Mário Costa voltará a colaborar com a Liga com o mesmo entusiasmo de sempre".

Por sua vez, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, pediu investigação "profunda e esclarecedora".

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