10 ago, 2023 - 00:45 • Redação
O videoárbitro Bola Branca atribui Nota 4 ao árbitro principal da Supertaça entre Benfica e FC Porto, Luís Godinho.
Godinho fez uma arbitragem "muito interessante", em que tentou "ao máximo deixar jogar e não cair no apito fácil", num jogo "muito difícil".
Comecemos pelos lances nas áreas. Aos 18 minutos, muitos protestos do banco do Benfica por um lance entre Aursnes e Eustáquio, por um pretenso penálti, que Godinho acertou ao não assinalar.
"Primeiro, o lance é fora da área. Segundo, nada aconteceu, a bola bate no peito do jogador do Porto", explica Paulo Pereira.
Ao minuto 47, novo pedido de grande penalidade por parte do Benfica, a que Godinho não acedeu, e bem: "Namaso joga a bola só com o peito."
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Quanto à expulsão de Pepe, o especialista em arbitragem lembra que já aos 80 minutos, numa falta sobre Rafa, o capitão do FC Porto "marcara posição" e mostrara que "estava chateado com o decorrer do jogo".
"Veio confirmar aos 88 minutos, quando propositadamente, com o joelho, atingiu o adversário nas costas. É uma agressão. Expulsão perfeitamente justa de Pepe", argumenta o VAR Bola Branca.
A grande polémica do jogo surgiu já ao sétimo minuto de descontos, quando Sérgio Conceição foi expulso mas recusou deixar o campo.
"Basta olhar para as imagens para se perceber o que Sérgio Conceição disse ao Luís Godinho. Continuo a achar que é mau para os árbitros quando expulsam alguém dos bancos fazerem-no de longe. É mau para a autoridade do árbitro. Depois, a impunidade que alguns elementos no futebol português neste momento têm. Sérgio Conceição, se não fosse o TAD, nem estaria neste jogo e, desta vez, não fez uma figura muito melhor do que aquela que lhe causou essa suspensão. O secretário de Estado do Desporto [João Paulo Correia] esteve a ver o jogo, espero que isto sirva de motivo para que ponha o TAD a fazer o que foi criado para fazer e não apenas a suspender castigos", atira Paulo Pereira.
Sobre o golo anulado a Galeno, aos 92 minutos, o comentador de arbitragem da Renascença confessa que "é pena, porque era um grande golo, mas, de facto, Gonçalo Borges jogou a bola com o braço".
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Aos 14 e 28 minutos, mal aconselhado pelo auxiliar Paulo Soares, Luís Godinho mostrou amarelos injustos a Ristic e Namaso. Contudo, acertou aos 42 minutos, ao amarelar Bah, e aos 45, com Pepê.
Também tomou a decisão correta ao não exibir o segundo cartão amarelo a João Neves, apesar dos protestos de Eustáquio, ao minuto 50.
"Aos 98 minutos, pena o golo de Galeno ser anulado, era um grande golo, mas de facto Gonçalo Borges jogou a bola com o braço."