07 jan, 2024 - 14:36 • Lusa
O treinador do Moreirense, Rui Borges, afirmou este domingo que a sua equipa deve ser "competente e equilibrada" para derrotar um Casa Pia com "muita qualidade individual", no encerramento da 16.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, na segunda-feira.
De regresso à competição após o empate com o Vizela (0-0), em 23 de dezembro de 2023, a equipa da vila de Moreira de Cónegos espera, na receção aos casapianos, apresentar "o mesmo espírito, a mesma coragem e a mesma ambição" que a conduziram ao sexto lugar da tabela, com 26 pontos.
"O Moreirense quer ser a equipa que tem sido. Quer ser competente em todos os momentos do jogo, equilibrados em todos os momentos do jogo. Queremos ter bola e ser dominantes. Quando não o formos, tem de ser por mérito do adversário. Queremos ser uma equipa comprometida e bastante intensa", realçou, na antevisão ao desafio marcado para as 20:15, no Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas.
O técnico transmontano, de 42 anos, espera, porém, um "jogo difícil" perante um adversário com "muita qualidade individual" e avançados "muito fortes no ataque à profundidade e nos duelos", que passou a ter "muito jogo interior e muita mobilidade" desde que o treinador Pedro Moreira sucedeu a Filipe Martins, em novembro.
O 'timoneiro' dos vimaranenses frisou, aliás, que o 12.º classificado da I Liga portuguesa está "a consolidar um processo diferente" com Pedro Moreira, sem deixar de ser "uma equipa muito coesa em termos defensivos", a ceder "pouco espaço entre linhas".
"Vai ser um jogo de muito comprometimento. Temos de ter seriedade nas perdas de bola. Os dois homens da frente [do Casa Pia] são muito fortes a sair na transição ofensiva", disse.
Agradado com a sequência de 10 jogos sem derrotas para o campeonato, feito "difícil de acontecer com uma equipa média" do escalão principal, que, a seu ver, reflete o equilíbrio do plantel e da equipa técnica, Rui Borges admitiu que gostaria de atravessar janeiro sem quaisquer alterações no plantel, mesmo tendo constatado que "o futebol não deixa de ser uma indústria".