09 fev, 2024 - 12:25 • Rui Viegas
Os dois jogos cartaz da jornada 21 da Primeira Liga assentam num denominador comum curioso, e individual, que apela à história e à música "Zé Brasileiro, português de Braga", um poema de Lima Couto e música de António Sala, popularizado por Alexandra. Esse denominador comum dá pelo nome de Luís Filipe.
O antigo lateral, hoje com 44 anos e retirado dos relvados desde 2014, representou os quatro clubes que este domingo compõem o cartaz da ronda: Vitória, Benfica, Sporting e Sp. Braga. Os leões recebem os guerreiros, enquanto os vitorianos são anfitriões das águias, às 18h00 e 20h30 respetivamente.
Ouvido por Bola Branca, Luís Filipe começa por apontar a partida de Alvalade como a "mais importante, pelo estatuto que o Braga tem atualmente".
O Sporting não esteve em campo na última jornada, em face do adiamento do jogo de Famalicão, por falta de policianamento, mas o ex-defesa considera que tal não terá influência no regresso ao campeonato. Até porque, se assim fosse, isso teria acontecido na partida da Taça, que resultou numa vitória em Leiria e não no próximo domingo.
"Podia ter alguma implicação no jogo frente ao Leiria. Portanto, neste momento, já não há esse espaço tão grande sem competição. E parece-me que o Sporting é favorito", exclama.
Depois do embate de Lisboa, o Benfica volta a jogar no Minho, onde triunfou para a Taça contra o Vizela. O Vitória de Guimarães é o adversário que se segue, também ele apurado para as meias-finais da chamada prova rainha. Luís Filipe antevê uma tarefa muito difícil para os comandados de Roger Schmidt, atuais líderes da Liga portuguesa.
"São duas equipas com o mesmo tempo de descanso, ambas acabam de apurar-se para as 'meias', mas será muito complicado para o Benfica. Pela motivação vitoriana e pelas dificuldades de jogar no D. Afonso Henriques", faz notar o antigo futebolista, a fechar a sua análise.