22 fev, 2024 - 12:30 • Hugo Tavares da Silva
Para Rui Águas, Artur Jorge era “um homem diferente”. Cruzaram-se no FC Porto em duas épocas, sendo que os 17 golos do avançado, em 1989/90, permitiram ao treinador enfiar mais uma medalha de campeão na gaveta.
Em conversa com Bola Branca, o ex-futebolista que também foi adjunto de Artur Jorge na seleção portuguesa garante que é “uma pessoa muito especial” que parte agora.
“Era um homem diferente. Fora do que era vulgar conhecer-se, entre jogadores ou treinadores. Era uma pessoa que fazia a diferença também no discurso, fez diferença na altura porque foi dos poucos jogadores que conseguiu associar um curso superior à carreira de seleção e clube grande”, explica. “Deu seguimento a essa carreira com outra de treinador de grande significado”, sublinha.
Apesar de publicamente ser alguém de “semblante fechado”, até entre os jogadores controlava “um bocadinho a sua maneira de estar”, Águas recorda um homem com humor e que gostava de se rir.
“Era uma pessoa muito especial, uma pessoa diferente, com uma carreira de jogador muito bem conseguida e, no fundo, uma carreira construída em bases muito sólidas e resultados muito marcantes.”
Artur Jorge morreu esta madrugada, aos 78 anos, vítima de doença prolongada.
Futebol nacional
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