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Luís Silva

Expulsão deixou Estrela a "cobrir a cabeça para destapar os pés"

16 dez, 2024 - 23:39 • Inês Braga Sampaio

Luís Silva, adjunto de José Faria, salienta o "caráter" da sua equipa, depois de duas vicissitudes frente ao FC Porto: um golo madrugador e o segundo cartão amarelo a Danilo Veiga.

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O treinador adjunto do Estrela da Amadora, Luís Silva, admite que o golo sofrido logo aos 12 minutos da derrota (2-0) com o FC Porto desbaratou o plano de jogo e que a expulsão fez a equipa sofrer.

Em declarações à Sport TV, o adjunto de José Faria - que não tem habilitações para, no papel, ser o técnico principal - admite que "sofrer em qualquer situação é mau e põe em causa a abordagem ao jogo". A partir da expulsão de Danilo Veiga, por acumulação de cartões amarelos, o Estrela foi forçado a "cobrir a cabeça para destapar os pés".

"Com o caráter da equipa, com a nossa intenção de querer estar no jogo até ao fim e levar daqui algo mais do que uma boa atitude e uma boa exibição. Queríamos levar pontos. E foi na procura desses pontos que acabou por surgir o lance do 2-0", salienta Luís Silva.

Com esta derrota, o Estrela da Amadora continua no 15.º lugar da I Liga, com 12 pontos, apenas um acima da linha de água.

Primeiro golo de bola parada foi balde de água fria? "Sofrer em qualquer situação é sempre mau e põe em causa a nossa abordagem ao jogo. Tivemos de ir atrás do prejuízo. Bola parada é uma situação que temos de controlar e melhorar. Não estávamos à espera de sofrer tão cedo, até porque estávamos confortáveis no jogo. Conseguimos neutralizar de uma forma geral as ações defensivas no nosso último terço, conseguimos controlar, e depois esse golo acaba por desbloquear o jogo em favor do FC Porto."

Faltou aguentar mais tempo o nulo, até para enervar o Porto? "Queríamos manter a baliza a zeros, enervar o Porto ou não seria problema deles e uma consequência do resultado. Estávamos focados em nós, queríamos sair com mais critério para tentar chegar ao golo, sempre que tivéssemos bola, e aí, se calhar, conseguiríamos enervar ainda mais o FC Porto. A nossa intenção era tentar neutralizar as ações ofensivas do Proto e conseguir sair com mais qualidade. Nem sempre conseguimos, mas a partir de determinado momento, ainda na primeira parte, conseguimos fazer algumas ligações e ter aproximações perigosas à baliza do Porto. Na segunda parte, tivemos uma boa situação para empatar. A partir da expulsão, era cobrir a cabeça para destapar os pés e fizemos isso, com o caráter da equipa, com a nossa intenção de querer estar no jogo até ao fim e levar daqui algo mais do que uma boa atitude e uma boa exibição. Queríamos levar pontos. E foi na procura desses pontos que acabou por surgir o lance do 2-0."

Estrela com maior equilíbrio que frente a Sporting e Benfica: "Nesses jogos, não fomos lá para perder por poucos ou para jogar para o empate, fomos para crescer dentro do nosso processo, fomos cometer erros e falámos na altura que íamos crescer com eles."

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