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Paulo Jorge Pereira

Selecionador de andebol quer "continuar a ser maluco" para sonhar alto nos Jogos Olímpicos

15 mar, 2021 - 15:57 • Redação

Paulo Jorge Pereira afirma que a seleção nacional já se bate "com qualquer seleção do mundo" e aponta à medalha nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

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Paulo Jorge Pereira, selecionador nacional de andebol, quer que a sua equipa "continue a ser maluca" para poder sonhar alto e ambicionar uma medalha nos Jogos Olímpicos, qualificação histórica garantida no domingo com vitória com a França.

""Estivemos a trabalhar nestes anos é para fazer algo interessante e para confiar no potencial que temos, que é uma garantia para definir um objetivo ambicioso. Nos Jogos vamos tentar uma medalha, é uma coisa louca, mas vamos continuar a ser malucos porque somos mais felizes assim", disse em declarações à imprensa, na chegada ao Aeroporto de Lisboa.

O treinador mostra-se muito orgulhoso pelo feito alcançado e admite que a morte de Quintana deu um empurrão de energia aos jogadores para homenagearem o antigo colega de seleção, que morreu devido a uma paragem cardiorrespiratória.

"Sinto muito orgulho com um misto de cansaço, porque foi uma longa viagem nestas três semanas pelas razões que conhecem, mas um orgulho enorme. Estou seguro que o 'plus' de energia que tivemos foi vinda dele [Quintana]. Sozinhos provavelmente não conseguiriamos. Caráter fantástico para lograr este objetivo", recorda.

O golo da vitória foi alcançado apenas a escassos segundos da buzina final e Paulo Jorge Duarte não tinha dúvidas que Rui Silva não iria falhar.

"Quando estamos no jogo estamos muito concentrados, vi que faltavam 7 segundos, sabia que ele ia marcar, era impossível falhar. Os segundos finais foram de ver o que ia acontecer. Foi espetacular para Portugal", recorda.

Portugal num novo patamar

A vitória contra a França e a qualificação para os Jogos Olímpicos colocam Portugal oficialmente num novo patamar do andebol mundial, no entendimento de Paulo Jorge Pereira.

"Já batemos com qualquer seleção, estamos a competir com as melhores seleções e já estamos lá, o meu receio é quanto tempo vamos manter este nível e o que temos de fazer para manter este nível. É a minha preocupação", diz.

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