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Diário dos Jogos: Mais duas finais em Tóquio para Portugal

31 jul, 2021 - 16:17 • Redação

Estreia em grande de Liliana Cá e apuramento dos velejadores para a "medal race". Portugal cai nos trampolins e nos 100 metros, distância em que há novo recorde olímpico feminino. Biles desiste de mais duas provas, em dia com nova prestação dececionante de Djokovic, que deixa Tóquio de mãos vazias.

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Com um 11.º e dois quartos lugares nas três regatas de 49er do dia, Jorge Lima e José Costa seguraram a sexta posição na classificação geral individual e qualificaram-se para a "medal race", ou regata das medalhas. A dupla de velejadores tentará disputar um lugar no pódio.

A estreante Liliana Cá apurou-se para a final de lançamento do disco, com um ensaio de 62,85 metros, na primeira vez que estiveram duas portuguesas nesta prova em Jogos Olímpicos. Irina Rodrigues não teve a mesma "sorte": não foi além dos 57,03 metros e disse adeus a Tóquio.

Pela negativa, Diogo Abreu repetir um erro que já tinha cometido no Rio 2016 e falhou a final de trampolins, terminando a prova no 11.º lugar.

Carlos Nascimento partiu mal e foi eliminado na primeira ronda dos 100 metros. O "sprinter" terminou a sua série no sétimo lugar, com o tempo de 10,37 segundos. No total das eliminatórias, foi o 45.º classificado.

Em novo desfecho inesperado, o número um do ténis mundial, Novak Djokovic, que já surpreendera ao cair nas meias-finais, perdeu também o encontro de disputa pela medalha de bronze. O sérvio caiu perante o espanhol Pablo Carreño Busta e, ante tamanha frustração, atirou raquetes contra as bancadas e contra um dos postes que seguram a rede.

Também no ténis, a suíça Belinda Bencic, número 12 do mundo, conquistou a medalha de ouro ao derrotar a checa Marketa Vondrousova, 42.ª classificada do "ranking" WTA, em três sets, por 7-5, 2-6 e 6-3.

A participação de Simone Biles em Tóquio 2020 está perto de ser praticamente nula. A ginasta norte-americana, que já abdicara das finais de "all-around" individual e por equipas, desistiu agora das de salto e barras assimétricas. Biles já explicou que está a lidar com problemas de saúde mental e poderá também não participar em trave e solo.

Nota, ainda, para Dorian Ketela, velocista congolês de 22 anos, que foi acolhido em Portugal como refugiado, competiu pela a equipa olímpica de refugiados e registou novo recorde pessoal nos 100 metros.

Ketela ganhou a sua série preliminar, com um tempo de 10,33 segundos, nova melhor marca da carreira, mas caiu nas eliminatórias. O treinador do congolês é Francis Obikwelu, vice-campeão olímpico em Atenas 2004 e recordista europeu e português da distância (9,86 segundos).

Nos 100 metros femininos, há nova campeã e logo com recorde olímpico. A jamaicana Elaine Thompson-Herah bateu as compatriotas Shelly-Ann Fraser-Pryce e Shericka Jackson, na final, com o incrível tempo de 10,61 segundos, segunda melhor marca mundial da história da distância.

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