03 ago, 2021 - 10:41 • Redação
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Simone Biles não podia deixar Tóquio 2020 sem uma medalha. Esta quinta-feira, a ginasta norte-americana, uma das melhores de sempre, regressou à competição para conquistar o bronze na final da trave.
Os problemas de saúde mental tinham levado Simone Biles a abdicar das finais de "all-around" (individual e por equipas), solo, saltos e barras assimétricas. Na última oportunidade para ainda participar numa final na capital do Japão, a norte-americana disse presente e "limpou" a folha para Paris 2024, em que já tinha anunciado que pretende competir.
Simone Biles fez uma prova abaixo das suas capacidades, com 14,000 pontos. No entanto, o objetivo, depois de todos os problemas por que passara, era apenas participar sem acidentes. Fê-lo e, graças a uma prova nivelada por baixo, conseguiu mesmo conquistar uma medalha.
Uma medalha de bronze que sabe a ouro, algo bem patente no sorriso rasgado que Simone Biles apresentou na subida ao pódio.
Contudo, o verdadeiro ouro foi para outra: a chinesa Guan Chenchen, de apenas 16 anos, que terminou a prova com 14,633 pontos. A medalha de prata sorriu à também chinesa Tang Xijing, que somou 14,233 pontos.
A canadiana Elsabeth Black, que falhara o "all-around" por lesão, esteve na zona das medalhas até à última — quando Chenchen, precisamente, disparou, no último ensaio de todos, para o topo da classificação.
Simone Biles passa a somar sete medalhas em Jogos Olímpicos: cinco no Rio 2016 (quatro de ouro e uma de bronze) e duas em Tóquio 2020 (prata no "all-around" de equipas e, agora, este bronze). A acrescentar às 25 medalhas em Mundiais (19 de ouro), "$imoney" leva, já, um total de 31 condecorações nas duas provas mais importantes do mundo.