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Tóquio 2020

Diário dos Jogos: Salto sem vertigens para novo "top-10"

04 ago, 2021 - 15:22 • Redação

A cavaleira Luciana Diniz quase garantiu novo diploma olímpico, houve duas boas prestações no atletismo e Teresa Portela apurou-se para as meias-finais em canoagem, no mesmo dia em que foi batido novo recorde do mundo dos 400 metros barreiras e foi coroado novo rei dos 200 metros.

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O "top-10" português no hipismo, uma meia-final na canoagem, o novo recorde do mundo dos 400 metros barreiras e o novo rei dos 200 metros são destaques desta quarta-feira dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020.

Luciana Diniz alcançou o 10.º lugar da prova de saltos de obstáculos e foi por muito pouco que falhou a hipótese de obter um diploma olímpico para Portugal. Montando Vertigo du Desert, a cavaleira derrubou o penúltimo obstáculo do percurso, para uma penalização de quatro pontos, que a colocou fora da discussão dos primeiros lugares no "jump-off".

Na canoagem, que já ganhou uma medalha para Portugal, Teresa Portela apurou-se para as meias-finais da prova de K1 500 metros, ao ser segunda na sua série de eliminatórias. Nem teve de disputar os quartos de final, fase em que a compatriota Joana Vasconcelos foi eliminada.

Marta Pen Freitas não chegou à final, mas pode ficar orgulhosa da sua prestação na semifinal dos 1.500 metros, em que registou a melhor marca pessoal do ano: 4:04.15 minutos. A portuguesa fez o 19.º melhor tempo das duas séries e está fora da final, em que correrão 10 atletas.

Cátia Azevedo também ficou pelas meias-finais, neste caso dos 400 metros. A atleta portuguesa foi sétima classificada na série, com o tempo de 51.32 segundos. Foi a 17.ª mais rápida entre as 24 semifinalistas.

Angélica André dobrou as 12 batidas do relógio, de terça para quarta-feira, com o 17.º lugar nos 10 quilómetros de natação em águas abertas. Cumpriu a prova realizada no Parque Marítimo de Odaiba em 2:04.40 horas, a 5.09 minutos da vencedora, igualando o melhor registo de sempre de Portugal, obtido por Daniela Inácio em Pequim 2008.

No epílogo da velocidade pura, a última palavra pertenceu a Andre de Grasse. O canadiano precisou de correr os 200 metros como nunca, a 19,62 segundos — melhor marca melhor do ano e recorde do Canadá —, para ultrapassar os norte-americanos Kenneth Bednarek (19.68s, recorde pessoal), prata, e Noah Lyles, bronze (19.74s), nos metros finais.

Contudo, a grande estrela do dia foi Sydney McLaughlin, que conquistou a medalha de ouro dos 400 metros barreiras com novo recorde do mundo. A norte-americana, de 21 anos (1999), terminou a final em 51,46 segundos, fazendo cair o anterior máximo, de 51,90s, que estabelecera em junho.

McLaughlin bateu a compatriota Dalilah Muhammad, que também correu abaixo do anterior recorde mundial (51,58 segundos). Assim como a holandesa Femke Bol, também de 21 anos (2000), medalha de bronze, que registou 52,03 segundos, novo recorde da Europa, melhorando os 52,34s que pertenciam à russa Yuliya Pechonkina há 19 anos.

Peruth Chemutai conquistou a primeira medalha de ouro do Uganda em Jogos Olímpicos na final dos 3.000 metros obstáculos. Deixou para trás as favoritas e estabeleceu novo recorde nacional (9:01,45 minutos).

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