11 jul, 2022 - 15:09 • Redação com Lusa
O suíço Roger Federer está pela primeira vez fora do "ranking" mundial de ténis, no qual se estreou aos 16 anos, em setembro de 1997, há quase 25 anos.
A pouco mais de 15 dias de completar 41 anos, Federer, que em 1997 entrou para o 803.º lugar do "ranking", fica fora de uma lista, que liderou durante 310 semanas, um recorde que lhe foi "roubado" em março do ano passado por Novak Djokovic.
Federer, que ocupava a 97.ª posição da tabela antes do início do torneio de Wimbledon, que terminou no domingo com a vitória de Djokovic, ficou agora sem pontos, uma vez que o "ranking" se baseia na pontuação das últimas 52 semanas.
O tenista suíço está sem competir desde a edição 2021 do torneio londrino, e em agosto passado foi operado pela terceira vez ao joelho direito. Federer esteve em Wimbledon, a convite da organização, e revelou que não há dia que passe em que não pense em voltar a competir.
O "ranking" divulgado esta segunda-feira não espelha os últimos resultados, uma vez que a Associação de Tenistas Profissionais (ATP) decidiu não atribuir pontos pela prestação no torneio de Wimbledon, por discordar da decisão dos organizadores de impedir a participação de tenistas russos e bielorrussos, devido à invasão armada à Ucrânia.
Na tabela, o sérvio Novak Djokovic, que no domingo conquistou o sétimo título em Wimbledon, desceu do terceiro para o sétimo lugar da hierarquia do ténis mundial, e o australiano Nick Kyrgios, finalista vencido, também foi prejudicado pela não atribuição de pontos, descendo cinco lugares na classificação, na qual ocupa o 45.º posto.
O russo Daniil Medvedev, impedido pelos organizadores de disputar o torneio de Wimbledon, continua a liderar a tabela, seguido do alemão Alexander Zverev, que é segundo, e do espanhol Rafael Nadal, que abandonou o torneio londrino devido a uma lesão um dia antes da meia-final frente a Kyrgios, terceiro.