13 jul, 2022 - 17:56 • Redação
Tadej Pogacar, da UAE Emirates, já pensa na vingança, depois de ter perdido a camisola amarela da Volta a França para o dinamarquês Jonas Vingegaard, da Jumbo-Visma.
No final da 11.ª etapa, o esloveno diz que "o Tour ainda não acabou".
"Fui atacado pela Jumbo-Visma, eles estiveram bem hoje. Taticamente, fizeram um trabalho muito bom. Na última subida, foi difícil. Mas amanhã veremos, porque quero a vingança. O Tour ainda não acabou", disse.
Já com a amarela vestida, Vingegaard fala num sonho concretizado e espera luta dura por parte de Pogacar.
"Ainda não acredito, é um sonho concretizado. É incrível, de loucos. Quando acordei esta manhã queria lutar pela amarela, mas conseguir esse objetivo é fantástico. O Pogacar é um lutador, vai desafiar-me todos os dias. Temos de fazer o nosso melhor para tentar manter a camisola. Veremos em Paris se vamos conseguir", disse o dinamarquês.
Jonas Vingegaard, da Jumbo-Visma, surpreendeu Pogacar com um ataque na Serre Chevalier, última de quatro contagens de montanha do dia e venceu a 11.ª etapa, com uma enorme demonstração de força.
É a grande vitória da carreira do ciclista de 25 anos, que passa a vestir de amarelo e prova que Pogacar também é humano, também tem dias maus. O ciclista esloveno da UAE Emirates, vencedor das duas últimas edições do Tour, chegou na sétima posição à meta, a 2'51 de Vingegaard e cai para a terceira posição da geral.
Ciclismo
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Jonas Vingegaard lidera, com 2'16 de vantagem sobre Romain Bardet, novo 2.º classificado, e com 2'22 de avanço sobre Pogacar, terceiro. A classificação, entre o segundo e o sétimo está totalmente embrulhada, com seis ciclistas separados por menos de um minuto.
Thomas está no 4.º lugar, a 2'26 do líder; Quintana é quinto, a 2'37; Yates está no 6.º posto, a 3'06; Gaudu ocupa a 7.ª posição, a 3'13.
Depois de um dia de grande espetáculo, com duas contagens de categoria especial, uma de primeira categoria e outra de segunda categoria, o pelotão volta a ser colocado à prova já esta quinta-feira, com maus uma etapa muito dura, com chegada ao Alpe d'Huez.
São 165,1 km, com três contagens de categoria especial: Galibier, Croix de Fer e Alpe d'Huez. Há grande expectativa para perceber se Pogacar teve apenas um dia mau e tem capacidade para responder, para perceber como vai reagir Vingegaard, agora de amarelo, e para perceber se há outros ciclistas com capacidade para entrarem na discussão do Tour.