13 jul, 2022 - 16:05 • Redação
Jonas Vingegaard é o novo líder da Volta a França. O dinamarquês da Jumbo-Visma surpreendeu Tadej Pogacar, com um ataque na Serre Chevalier, última de quatro contagens de montanha do dia e venceu a 11.ª etapa, com uma enorme demonstração de força.
É a grande vitória da carreira do ciclista de 25 anos, que passa a vestir de amarelo e prova que Pogacar também é humano, também tem dias maus. O ciclista esloveno da UAE Emirates, vencedor das duas últimas edições do Tour, chegou na sétima posição à meta, a 2'51 de Vingegaard e cai para a terceira posição da geral.
A classificação sofre uma autêntica revolução, após uma tirada em que alguns clássicos das escaladas foram protagonistas. Nairo Quinta, da Arkéa-Samsic, foi segundo, a 59 segundos do vencedor, e Romain Bardet, da DSM, foi terceiro, a 1'10 de Vingegaard.
Antes de Pogacar, chegaram ainda Geraint Thomas (INEOS), David Gaudu (Groupama-FDJ) e Adam Yates (INEOS).
Na geral, Jonas Vingegaard lidera, com 2'16 de vantagem sobre Romain Bardet, novo 2.º classificado, e com 2'22 de avanço sobre Pogacar, terceiro. A classificação, entre o segundo e o sétimo está totalmente embrulhada, com seis ciclistas separados por menos de um minuto.
Thomas está no 4.º lugar, a 2'26 do líder; Quintana é quinto, a 2'37; Yates está no 6.º posto, a 3'06; Gaudu ocupa a 7.ª posição, a 3'13.
Depois de um dia de grande espetáculo, com duas contagens de categoria especial, uma de primeira categoria e outra de segunda categoria, o pelotão volta a ser colocado à prova já esta quinta-feira, com maus uma etapa muito dura, com chegada ao Alpe d'Huez.
São 165,1 km, com três contagens de categoria especial: Galibier, Croix de Fer e Alpe d'Huez. Há grande expectativa para perceber se Pogacar teve apenas um dia mau e tem capacidade para responder, para perceber como vai reagir Vingegaard, agora de amarelo, e para perceber se há outros ciclistas com capacidade para entrarem na discussão do Tour.