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W52-FC Porto fora da Volta a Portugal. “Tudo isto pode ter implicações graves no futuro”

27 jul, 2022 - 18:15 • Pedro Castro Alves

Paulo Couto, presidente da Associação Ciclistas Profissionais, lamenta a suspensão dos dragões por parte da UCI e receia o impacto da decisão nas restantes equipas. Não há “sentimento de satisfação” em nenhuma equipa adversária.

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O presidente da Associação Portuguesa de Ciclistas Profissionais (APCP) receia as consequências que a suspensão da W52-FC Porto por doping e consequente exclusão da Volta a Portugal possa ter.

Em declarações a Bola Branca, Paulo Couto afirma que decisão da União Ciclista Internacional (UCI) “abala a organização da prova” e pode trazer consequências graves para o futuro do ciclismo português.

“Todo e qualquer caso que envolva doping afeta o prestígio do ciclismo, daí a nossa preocupação com o futuro das equipas, dos patrocinadores e dos corredores. Tudo isto pode ter implicações graves no futuro”, avisa.

O presidente da APCP lamenta a medida tomada pela UCI, que pode ter um impacto muito significativo na modalidade em Portugal.

“É uma situação que lamentamos, porque os atletas que não estavam suspensos também ficam impedidos de participar e ficam desanimados. Há também as implicações que poderá ter no futuro da equipa e do próprio ciclismo. A equipa da W52-FC Porto é uma equipa estruturada a nível salarial e que trazia muitos adeptos para o ciclismo, por isso causa-nos preocupação”, explica, em entrevista à Renascença.

Adversários preferiam competir contra os melhores


Sobre um possível sentimento de justiça para os outros participantes na prova, Paulo Couto sublinha que nenhuma equipa vai sentir que saiu beneficiada. Os atletas querem competir com os melhores e todos ficam a perder com a suspensão.

“A casa dos outros pegar fogo, pode beneficiar-nos. É verdade, mas esse não é o sentimento do pelotão. O sentimento é de frustração, porque os atletas do FC Porto têm valor e os outros gostam de competir. Não há um sentimento de satisfação pela suspensão, até porque isto afeta todas as equipas e o ciclismo em geral”, diz o presidente da APCP.

A W52-FC Porto foi suspensa por doping, o que a impede de participar na Volta a Portugal em bicicleta. Adriano Quintanilha, patrão da W52-FC Porto, assumiu, esta manhã, à Renascença, que foi apanhado de surpresa pela decisão e revela que já tinha ciclistas contratados para a prova.

Comentários
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  • Joaquim Correto
    28 jul, 2022 Paços 08:31
    O FC. Porto, o Quintanilha e o Joaquim Gomes, entraram no ciclismo português para o destruir!

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