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Ciclismo

João Rodrigues, vencedor da Volta em 2019, suspenso por sete anos

04 out, 2022 - 12:59 • Lusa

Outros seis ciclistas da W52-FC Porto suspensos por três anos, entre eles Rui Vinhas e Ricardo Mestre, vencedores da Volta a Portugal em 2016 e 2011.

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João Rodrigues venceu a Volta a Portugal em 2019 Foto: Diogo Rodrigues/RR
João Rodrigues venceu a Volta a Portugal em 2019 Foto: Diogo Rodrigues/RR
João Rodrigues venceu a Volta a Portugal em 2019 Foto: Nuno Veiga/Lusa
João Rodrigues venceu a Volta a Portugal em 2019 Foto: Nuno Veiga/Lusa

João Rodrigues, vencedor da Volta a Portugal de 2019 e da Volta ao Algarve de 2021, foi suspenso por sete anos, enquanto outros seis ciclistas da W52-FC Porto receberam sanções de três anos da Autoridade Antidopagem de Portugal.

Segundo a lista de sanções disciplinares atualizada, esta terça-feira, pela Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP), João Rodrigues vai cumprir um castigo de quatro anos imposto pela União Ciclista Internacional, por anomalias no passaporte biológico, e outros três anos por "posse de método proibido".

Rui Vinhas e Ricardo Mestre, vencedores da Volta a Portugal em 2016 e 2011, respetivamente, são sancionados por três anos, por "posse de substância proibida e método proibido", o mesmo motivo evocado pela ADoP para suspender por igual período Ricardo Vilela, Daniel Mestre, José Neves e Samuel Caldeira.

No final de abril, 10 ciclistas da W52-FC Porto foram constituídos arguidos e o diretor desportivo da equipa, Nuno Ribeiro, foi mesmo detido, assim como o seu adjunto, José Rodrigues, no decurso da operação 'Prova Limpa', a cargo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto.

Na operação policial, "foram apreendidas diversas substâncias e instrumentos clínicos, usados no treino dos atletas e com impacto no seu rendimento desportivo", detalhou então a Polícia Judiciária.

Em 15 de julho, oito ciclistas (João Rodrigues, Joni Brandão, Rui Vinhas, Ricardo Mestre, Ricardo Vilela, José Gonçalves, Samuel Caldeira e Daniel Mestre) foram suspensos preventivamente pela Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP), que, em finais de agosto, suspendeu também José Neves e Jorge Magalhães.

A União Ciclista Internacional (UCI) viria a retirar a licença desportiva à W52-FC Porto antes da Volta a Portugal.

Comentários
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  • Ivo Pestana
    04 out, 2022 Funchal 19:32
    O ciclismo é que perde, prefiro ver motogp, ao menos as motos vão à inspecção. Não gosto de batota no desporto.
  • Diogo Vilela
    04 out, 2022 Setúbal 14:09
    Assim. Se vê. Como vence o FCP.

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