06 mar, 2023 - 09:27 • Redação
Nuno Borges continua a fazer história pessoal. O atual número um do ténis nacional, de 26 anos, entra, pela primeira vez na carreira, no "top-80" do "ranking" ATP, na atualização desta segunda-feira.
O tenista maiato volta a estabelecer novo máximo de carreira. A estreia vitoriosa em torneios ATP 500 (foi eliminado nos oitavos de final, pelo "top-10" Holger Rune), permite a Nuno Borges amealhar 37 pontos, o que lhe vale uma escalada de cinco lugares, para a 80.ª posição.
Em sentido contrário, João Sousa, o melhor português de sempre (tem como melhor "ranking" de sempre o 28.º lugar em maio de 2016), perde uma posição e passa a ocupar o 148.º posto da hierarquia mundial.
Depois de Borges e Sousa, únicos portugueses no "top-200", os melhores são Frederico Silva, que desce uma posição, para 226.º, Gastão Elias, que escala 18, para 130.º, e João Domingues, que sobe duas, para 283.º.
Os últimos portugueses nos 500 melhores são Pedro Sousa, antigo número um português, e que veio de lesão, sobe cinco lugares, para 461.º, e Gonçalo Oliveira, que cai 25 posições, para o 489.º posto da tabela.
O "ranking" ATP continua a ser liderado por Novak Djokovic, que foi impedido de disputar os torneios de Indian Wells e Miami, nos Estados Unidos da América, por não estar vacinado contra a Covid-19.
O sérvio só deve, contudo, perder o "Sunshine Double" nos EUA. A declaração de estado de emergência naquele país termina a 11 de maio, o que significa que Djokovic deverá poder participar no US Open, no verão.
Em segundo, surge o espanhol Carlos Alcaraz e, em terceiro, o grego Stefanos Tsitsipas, que podem aproveitar a ausência de Djokovic para arrecadar o trono do ténis mundial. Não será fácil, contudo: Alcaraz precisa de vencer em Indian Wells, esta semana, para subir a número um e, na semana seguinte, triunfar em Miami para se manter lá. Já Tsitsipas precisa de triunfar nos dois torneios para chegar ao topo do "ranking".
São muito poucos os tenistas que conseguiram o "Sunshine Double". Entre eles estão históricos como Pete Sampras, Andre Agassi, Roger Federer, Steffi Graf ou o próprio Djokovic. O último a vencer os dois torneios da categoria Masters 1000 foi Federer, em 2017.
Nota, ainda, para Holger Rune. O norueguês, que eliminou Nuno Borges na segunda ronda, venceu o Open do México, no domingo, e, com isso, sobe dois lugares, para o número oito do "ranking" mundial.