12 out, 2023 - 14:23 • Redação
O Presidente da República homenageou a seleção nacional de râguebi, ao início da tarde desta quinta-feira. Marcelo Rebelo de Sousa destaca uma vitórica "histórica e excecional" frente às Ilhas Fiji no Campeonato do Mundo.
"Ganhámos um jogo tão sofrido que nem quero imaginar o que terá sofrido o Carlos Amado da Silva [presidente da federação]. Levanta-se, gesticula, acho que até chora. Foi um jogo excecional, aí o mundo do râguebi parou. Agora é não se estragarem, é continuarem a subir. Está lá tudo. Foi excecional, tenho a agradecer-vos pelos portugueses do mundo. Ainda tiveram maior orgulho do que os que vivem cá dentro", disse.
No Palácio de Belém, Marcelo condecorou apenas a federação de râguebi e remete para uma nova receção com o plantel todo reunido e o selecionador Patrice Lagisquet, que deixou o comando técnico da equipa e acompanhou a cerimónia através de videochamada.
O Presidente da República fez um longo resumo de todo o percurso da seleção até garantir presença no Mundial e desta a surpresa do público no facto do plantel não ser profissional.
"Para além do futebol masculino, apareciam outras modalidades. Noutros tempos houve o hipismo, o tiro, o atletismo e natação. O râguebi é diferente porque a nossa equipa era amadora. A profissionalização já tinha chegado às outras modalidades. As pessoas não acreditavam que eram amadores", atira.
Primeiro discursou Carlos Amado da Silva, presidente da federação portuguesa de râguebi. O dirigente reconhece em Marcelo "o primeiro lobo de todos".
"O Presidente foi quem teve uma primeira palavra de confiança a sério. Com pouco, fazemos muito. Eles foram profissionais durante três meses, deixaram os seus empregos para estarem connosco, fomos de uma equipa mediana a uma de topo. Precisamos de ajuda e um estádio para jogar", termina.