27 jul, 2024 - 19:48 • Carlos Calaveiras
O ciclista Nélson Oliveira conquistou, nos Jogos Olímpicos 2024, o primeiro diploma olímpico da comitiva lusa em Paris. Nesta quarta-feira, dia 31 de julho, Vasco Vilaça e Ricardo Batista conquistaram mais dois no triatlo e no tiro com armas de caça Inês Barros conseguiu imitá-los.
Mas o que é isso do diploma?
Desde os Jogos Olímpicos de 1904, em St Louis, que os três primeiros classificados são premiados com medalhas: ouro, prata e bronze, como o conhecemos ainda hoje.
Mas, desde 1981, o Comité Olímpico Internacional decidiu alargar o reconhecimento aos oito primeiros (número de pistas habitualmente utilizadas para as finais do atletismo e da natação, por exemplo) com os chamados “diplomas olímpicos”.
Não confundir os “diplomas olímpicos” (entregues aos 8 primeiros) com o diploma, entregue a todos os participantes, não só atletas.
Desde aí, os países passaram a incluir os diplomas nas contas finais das respetivas comitivas.
Vamos ao exemplo português:
Tóquio 2020: 57 pontos
Atenas 2004: 44 pontos
Brasil 2016: 41 pontos
Atlanta 1996: 35 pontos
Sydney 2000: 30 pontos
Londres 2012: 30 pontos
Pequim 2008: 28 pontos;
Los Angeles 1984: 26 pontos
A classificação é depois realizada da seguinte forma: 8 pontos para o primeiro, 7 para o segundo, 6 para o terceiro - e assim sucessivamente.
Para Paris 2024, o Comité Olímpico Português e o Governo têm um protocolo assinado que prevê quatro medalhas e 15 diplomas.
A comitiva lusa tem algumas baixas importantes, nomeadamente Auriol Dongmo, Patrícia Mamona e Telma Monteiro, por lesão, mas, apesar disso, as expectativas de medalhas mantêm-se.
*artigo atualizado às 12h20 de 31 de julho, depois das provas de triatlo e trap.