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Ciclismo

"Não me tenho sentido muito bem na bicicleta". João Almeida resfria expectativas na Vuelta

19 ago, 2024 - 23:01 • Lusa com Eduardo Soares da Silva

Na véspera da primeira etapa de montanha, o ciclista da UAE-Emirates prometeu "dar tudo o que tem" e espera que passagem da prova por Portugal atraia novos patrocinadores.

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O ciclista português João Almeida, da UAE Emirates, revelou que não se tem sentido muito bem na bicicleta após três etapas da Volta a Espanha, prova na qual é considerado um dos favoritos à vitória.

"As sensações não têm sido as melhores. Não me tenho sentido muito bem na bicicleta, mas pronto, amanhã é outro dia, e certamente vou deixar tudo na estrada, e logo vemos como é que será o resultado final. Mas pronto, seja bom ou seja mau, darei tudo o que tenho, e o ciclismo tem também destas coisas, não é? É sempre um bocadinho imprevisível às vezes”, disse o quarto classificado do Tour 2024 e terceiro do Giro 2023.

O apoio do público português superou as expectativas de João Almeida, que acredita que o impacto da passagem da Volta a Espanha pelo país pode não só promover o ciclismo nacional, mas atrair novos patrocinadores para a modalidade.

“Faço um balanço positivo [das etapas portuguesas]. Um contrarrelógio bastante bom, em que fiquei bastante feliz com o resultado e com o esforço em si, e, depois, agora dois dias com apoio fenomenal. Sem palavras mesmo. Foi incrível e tem sido incrível sempre”, começou por dizer o português da UAE Emirates.

Melhor voltista nacional e esperança lusa pela lutar pela vitória final desta 79.ª Volta a Espanha, que acaba em 8 de setembro em Madrid, o ciclista de A-dos-Francos (Caldas da Rainha) confessou que “já esperava muito público, muito apoio, mas de facto superou” as suas expectativas.

“Acho que é bom para o ciclismo português, acho que ajuda a promover o ciclismo em Portugal, e também a estimular um bocadinho, se calhar, algumas crianças para irem para o ciclismo, ou fazerem desporto no geral”, estimou.

Almeida acredita que o sucesso que a Vuelta teve no país também pode atrair patrocinadores “que conseguiram ver o impacto do ciclismo em Portugal” e perceber “que podem ter um bom retorno com isso”.

Depois de três etapas em solo nacional, a Vuelta ruma agora a Espanha, com a quarta tirada a ligar, ao longo de 170,5 quilómetros, Plasencia e ao Pico Villuercas, onde a meta coincide com uma contagem de montanha de primeira categoria. “Para amanhã [terça-feira], não tenho muitas perspetivas. Vou dar o meu melhor, para tentar chegar na melhor posição possível”, disse.

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