08 dez, 2022 - 13:14 • Redação
Cristiano Ronaldo garante que a seleção é "um grupo demasiado unido para ser quebrado por forças externas".
Esta manhã, o jornal "Record" noticiou que o capitão de equipa teria tido uma discussão acesa com Fernando Santos depois de saber que começaria no banco de suplentes frente à Suíça e que terá até ameaçado a deixar a seleção.
Em comunicado, horas depois, a Federação Portuguesa de Futebol nega: "Em momento algum o capitão da seleção nacional, Cristiano Ronaldo, ameaçou deixar a equipa nacional durante o estágio no Qatar".
Nas redes sociais, Ronaldo garante que nada mexe com a seleção nacional: "Um grupo demasiado unido para ser quebrado por forças externas. Uma nação demasiado corajosa para se deixar atemorizar perante qualquer adversário. Uma equipa no verdadeiro sentido da palavra, que vai lutar pelo sonho até ao fim! Acreditem connosco! Força, Portugal".
O caso começou na terceira jornada da fase de grupos do Campeonato do Mundo. Ronaldo foi substituído na segunda parte frente à Coreia do Sul, num jogo de poupanças na equipa.
Ao perceber que iria sair, Ronaldo reagiu mal à substituição. No final do jogo, negou que as palavras que proferiu em campo eram em direção ao selecionador, mas sim para um jogador sul-coreano.
Dias mais tarde, na véspera do jogo com a Suíça, Fernando Santos assumiu que "não gostou mesmo nada" do que viu.
Ronaldo começou no banco frente à Suíça pela primeira vez neste Campeonato do Mundo, nos oitavos de final do Campeonato do Mundo. Entrou apenas na segunda parte num jogo que Portugal venceu por 6-1. Fernando Santos negou que a sua opção se tratasse de um castigo a CR7, mas sim de uma "opção estratégica".
A seleção nacional volta a jogar no sábado nos quartos de final do Campeonato do Mundo, frente a Marrocos, às 15h00.