15 out, 2020 - 21:29 • Redação
O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, revelou, esta quinta-feira, que Fábio Silva tinha uma cláusula, no contrato, que lhe permitia sair por 10 milhões de euros, valor bem abaixo do que rendeu.
O avançado, de 18 anos, trocou o Dragão pelo Wolverhampton, de Inglaterra, por 40 milhões. Contudo, em entrevista à TVI, Pinto da Costa explicou que a história podia ter tido outro desfecho:
"Foi um bom negócio para os empresários e para o FC Porto. O Fábio Silva tinha uma cláusula de 10 milhões de euros. Saiu por 40. O Porto ganhou 20 milhões, porque recebeu 30 em vez de 10. Ele tinha um contrato em que saía por 10 milhões sem pedir favores, era só pôr lá o dinheiro. E, em vez de 10, o FC Porto recebeu 30. Parece estranho, mas é verdade. Portanto, é um grande negócio."
Quem quase rumou ao Dragão foi Lucas Veríssimo, central do Santos, que deverá, no mercado de inverno, reforçar o Benfica.
No entanto, de acordo com Pinto da Costa, o defesa brasileiro, de 25 anos, não foi reforço no verão "porque o FC Porto não quis".
"Tivemos vários centrais em observação, Lucas Veríssimo foi dos que ficaram para o final e o treinador decidiu ficar com Pepe, Mbemba, Marcano que só volta em janeiro, Sarr e Diogo Leite, que não entendeu que fosse cedido. [Veríssimo] chegou a estar em cima da mesa e se nós quiséssemos era nosso. Não quisemos", explicou.
Para Pinto da Costa, "é indiferente" se Lucas Veríssimo for para o Benfica. No final, o que conta é a escolha de Sérgio Conceição: "O treinador reconheceu que é um bom jogador, mas preferiu estes."