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Liga dos Campeões

FC Porto resiste mais de uma hora com 10 frente à Juventus e arromba a porta dos "quartos"

09 mar, 2021 - 23:24 • Inês Braga Sampaio

Sérgio Oliveira marcou os dois golos portistas da derrota (3-2) em casa de Cristiano Ronaldo, após prolongamento. Golos fora valem passagem aos quartos de final da Liga dos Campeões ao FC Porto, que jogou 70 minutos em inferioridade numérica.

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O FC Porto escreveu mais uma página na sua rica história na Liga dos Campeões, esta terça-feira, ao resistir com 10 jogadores durante mais de uma hora frente à Juventus e apurar-se para os quartos de final.

A equipa de Sérgio Conceição foi superior na primeira parte, mas só conseguiu materializar o domínio aos 19 minutos. Mehdi Taremi ganhou uma grande penalidade e, na conversão, Sérgio Oliveira não tremeu.

O Porto dominava a partida e até mandou uma bola à trave, por Taremi. Apesar do desperdício, foi para o intervalo a ganhar com justiça.

Contudo, na segunda parte, a Juventus entrou com tudo e, aos 49 minutos, Leonardo Bonucci picou para a área, Cristiano Ronaldo amorteceu e Federico Chiesa atirou para o empate. Poucos minutos depois, Taremi pontapeou uma bola depois de o árbitro já ter apitado e recebeu o segundo amarelo e consequente ordem de expulsão.

Para piorar os 20 minutos "horribilis" do FC Porto, ao minuto 63 Juan Cuadrado cruzou da direita para o segundo poste, Chiesa libertou-se de marcação e cabeceou para o golo que empatava a eliminatória.

A partir daí, os dragões assentaram e conseguiram defender a igualdade no resultado agregado. Aos 91 minutos, Álvaro Morata ainda marcou, mas o golo foi anulado e, assim, o jogo foi para prolongamento.

No tempo extra, o FC Porto ainda teve vários sobressaltos, mas sorriu aos 115 minutos. Sérgio Oliveira bateu um livre direto rasteiro e direitinho para o canto inferior da baliza de Szczezny, que não conseguiu lá chegar. Porém, dois minutos depois, na sequência de um canto, Adrien Rabiot cabeceou para o 3-2 da Juventus. Faltava um golo à campeã italiana.

Todavia, o FC Porto conseguiu resistir e, graças a um corte de bicicleta de Pepe e uma grande defesa de Marchesín já nos descontos, carimbou o passaporte para os quartos de final da Liga dos Campeões.

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